terça-feira, 26 de agosto de 2014
O que fazer?
domingo, 24 de agosto de 2014
Estar só
Estou fazendo terapia. A primeira coisa que a psicóloga disse foi: vc está só, aceita que dói menos.
Essa verdade é universal. Embora a gente não pense nisso constantemente, nascemos e morremos sós, com importantes participações especiais.
Eu não qro ficar de mimimi e dizer q não sei lidar com isso pq do meu passado. Ou pela sensação que sempre me acompanhou de ver o mundo de fora.
Mas não tem como fugir desses fatos. Resta buscar compreender essas questões de uma forma mais positiva
Não é fácil. Sinto como se a gravidade faltasse as vezes e que se não fosse as responsabilidades nada mais me segurasse na terra. Não, não pense em dar cabo a minha vida. Mto pelo contrário.
Quero mesmo desvendar esse estar só. Sei que de um lado é não projetar e não esperar dos outros. Já não sou um garotinho indefeso. Mas, aqui já não falo de contas a pagar. Falo de confiança. Parceria.
Gosto da minha própria companhia. Gosto de mim. Mas, não consigo entender claramente o que é egoísmo ou dependência. Ou quando seguir ou quando ficar.
Sinto falta daquela sensação de acolhimento, de família mesmo. De um por todos e todos por um. Pq eu acredito que compartilhando, o conhecimento se expande.
Será q com o tempo eu aprendo?
Sozinho
Hoje foi um dia daqueles que tinha tdo pra dar certo e terminou triste: teatro, a pessoa amada do lado, papo tranquilo...
Só não contava com uma crise de ciúmes que me deixou muito envergonhado e fez com que eu perdesse a chance de usar a primeira impressão dos amigos dele a meu favor.
Não qria criar expectativas dessa forma. Não qria ser tão transparente. Não qria estar aqui em casa enquanto ele está com os amigos na boate.
Qria fazer parte, conhecer, estar comemorando. Qria não ser tão complicado e apegado.
Como não me sentir sozinho?
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Reencontros
Mas, hoje quero falar de reencontros. Esses são ainda mais frequentes nesses meus curtos/longos vinte e cinco anos. Acho que na verdade, tenho tendências historicistas, já que meus relacionamentos, em geral, são sempre cíclicos.
Estou feliz, por ver pessoas que eu gosto sinceramente, voltando devagarinho, à minha vida. Meu amor e alguns amigos queridos, que por um motivo ou outro saíram de cena por instantes, retornam agora. Espero que essa pausa tenha sido apenas para uma adequação de figurino, para relembrar aquela fala importante, e que este ato seja ainda mais intenso, sincero e querido como os anteriores.
Eu também troquei de roupas. Já não sou o mesmo que começou o ano e tenho certeza, com algumas transformações que apontam no horizonte, mudarei mais um pouco naquele sentido que é mais importante: do encontro comigo mesmo.
Acredito que isso vai auxiliar esses novos encontros, fazendo com que o degrauzinho de maturidade que eu subi nos últimos meses melhore as relações e faça desse reencontro, o verdadeiro e inesquecível.
E tudo, tranquilamente, naquele ritmo que não respeita relógios ou convenções físicas, vai entrando nos eixos.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Sozinho no mundo...
Seria culpa do individualismo? Não sei. A única certeza que sei é que estou numa fase extremamente ambivalente, onde necessito ficar só e ter meu espaço, ao mesmo tempo em que, a certeza de que estou só com minhas decisões, desejos e sentimentos, me assusta.
Não sei como lidar com isso. Talvez sejam coisas diferentes, a primeira reflexo da desorganização espacial que eu vivo, onde não tenho meu espaço e minha privacidade. E por outro, esse medo de estar só seja a dificuldade em aceitar que, na verdade, já estou. Que não tenho ninguém com quem contar emocionalmente.
Olho ao meu redor e me dá um aperto sabe? As duas pessoas com as quais eu devia contar nesse mundo estão tão ocupadas com seus mundinhos particulares, com suas próprias vidas que parece que a cada momento tenho menos espaço. Não faço parte, especificamente.
Preciso de colo sabe? Eu sei que tudo vai dar certo, que estou encaminhando minhas coisas. Mas, não tem muita graça se não tem com quem compartilhar, ou alguém pra estimular e ficar feliz junto em cada pequena vitória.
Sinto falta de ter um lar, de carinho, de afeto. De saber que posso contar com alguém, que não vai me cobrar porque sabe que pode contar comigo também, compartilhar os momentos, os objetivos, a intimidade.
É engraçado sentir falta disso, porque em retrospectiva, acho que ainda não vivi algo assim...