terça-feira, 28 de julho de 2015

Desafio das cinco qualidades

Estou fazendo terapia desde o ano passado e, entre idas e vindas, na última sessão a psicóloga me perguntou se eu poderia citar minhas qualidades. Foi o mesmo que implodir um prédio e nenhum pensamento me ocorria: simplesmente travei!

E eu que pensava que me conhecia bem, não consegui destacar características positivas que eu tenho e que possivelmente as pessoas de meu convívio poderiam observar/conhecer. Por isso, ela me desafiou a criar uma lista com pelo menos cinco dessas qualidades... Segue a lista:

1) Carinhoso - acredito que tenha um jeito carinhoso, gosto de beijar e abraçar as pessoas que amo e, especialmente, gosto de ouvi-las;

2) Sincero - não sei se essa característica pode ser definida como sinceridade, mas, de qualquer forma busco dizer tudo aquilo que eu penso e as vezes, falo sem pensar... Acho que tenho um gênio muito difícil que aprendi a controlar e tentar contornar, buscando a melhor forma de dizer tudo aquilo que penso. Quando tenho controle. (talvez a melhor palavra seria honesto, não sei)

3) Organizado - aprendi a ser com o tempo (e tenho medo de desenvolver TOC) com minha mãe virginiana;

4) Compreensivo - acho que já vi tanta coisa nessa vida que nada me abala. As vezes fico incomodado, porque acho que deveria me indignar com algumas coisas, mas, ao mesmo tempo, penso que a vida não é fácil pra ninguém e que por trás de cada ato existe todo um contexto que precisa ser considerado.

5) Reflexivo - costume de pensar em tudo, em todos, levantar hipóteses, tentar compreender o outro lado.

Bem, acho que é isso. É um exercício muito complicado.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

The Only Exception

Hoje, ouvindo minhas músicas aleatoriamente, acabou tocando a música The Only Exception do Paramore que por acaso foi tema de meu primeiro amor. A melodia me desperta sempre memórias agradáveis mas, hoje, trouxe uma reflexão importante: como eu fui forte o bastante para superar essa primeira grande decepção!

E isso acabou me levando a outra certeza: que a única exceção VERDADEIRA sou eu mesmo. Claro que Deus acima de tudo e todos, mas, nessa terra a única pessoa que pode me amar incondicionalmente sou eu mesmo.

Engraçado como essas reflexões tem povoado minha mente nos últimos tempos. Acho que na realidade, o processo de autoconhecimento iniciado no final de 2013 que se estende até os dias de hoje está começando a dar seus primeiros frutos, como por exemplo, ter tido a coragem de sair da casa da minha família.

Também, trouxe de volta a vontade de estar só, comigo mesmo. Curtir verdadeiramente a solidão. E isso é uma benção. Sei que não estou realmente sozinho, tenho amigos, uma família linda e pessoas pelas quais me interesso afetivamente, de diferentes formas. Mas, lá no fundo tem uma vozinha dizendo a todo o momento: você é sua melhor companhia!

E isso me deixa muito feliz porque a angústia que me acompanhou por muito tempo tem pouco a pouco se dissipado e o sol do amor próprio começa a lançar seus primeiros raios.

Afinal, no fim, a companhia deve ser uma escolha e nunca uma necessidade. E como ouvi uma vez e amei: quero alguém que me transborde, porque inteiro eu sou sozinho!

Até!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Bom de cama?

Hoje concluí que definitivamente sou bom de cama pra dormir, e nada mais... Não tenho um pingo de paciência para rapidinhas, para sexo por sexo e afins.

Acho que já passei dessa fase. Realmente, o que me encanta e excita é a tal da intimidade, a possibilidade de conhecer e se entregar ao amor.

Valeu pela experiência, que claro não foi de todo ruim. Mas, sabe quando não dá aquele gostinho de quero mais?

Talvez, com o tempo e o nascimento da possibilidade de construção dessa que procuro, quem sabe?

Mas, creio que já passei dessa fase.


terça-feira, 14 de julho de 2015

8 anos de atraso

Como já postei aqui, acabo de sair da casa da minha família pra me aventurar sozinho. Graças aos céus não estou sozinho, divido casa com minha melhor amiga de anos... Mesmo assim não deixa de ser uma aventura.

Ainda estou me organizando, entendendo uma nova rotina que agora inclui a preocupação com minha própria alimentação. O que é muito legal, exceto pelo fato de estar continuamente com as mãos cheirando a cebola, alho etc.

Estou muito feliz ainda assim. Porque é a realização de um sonho antigo... E é engraçado com Deus faz as coisas da maneira correta, em seu tempo certo.

Antes, quando tinha 13/14 anos de idade, morar sozinho ou longe de meus pais era praticamente um desejo de fugir de algumas questões que hoje parecem fazer parte da história de outro alguém. As brigas e reconciliações cinematográficas, dignas de prêmios... Minhas questões com a sexualidade recém descoberta, de uma forma ao mesmo tempo natural e assustadora... E, em grande medida, aquela sensação que sempre me acompanhou de não pertencer à lugar nenhum.

Mas, esse atraso de 8 anos - já que meu plano adolescente era o de sair de casa quando completasse 18 anos - foi bom porque eu pude aprender, num ambiente tranquilo e que me permitiu errar (e muito!), como me virar sozinho. Lá eu tinha a certeza que poderia gritar pela mamãe, pelo papai ou pelas vovós... E isso me fez crescer muito.

Como nada acontece por acaso, sei que agora preciso amadurecer no sentido de me ver definitivamente como um ser autônomo e, de verdade, me virar sozinho. Assusta? Claro e não é pouco. Mas a certeza que tudo está dando certo é muito maior.

O próximo passo agora é lutar pelo salário melhor!

E lá vamos nós!

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Queria entender...

... Por que certos sentimentos não passam?

Já estou cansado dessa sensação de aperto no meu peito toda vez que vejo você nas redes sociais, quando avisto um carro parecido com o seu, quando lembro tudo que vivemos ou passo num lugar que visitamos juntos...

Não tenho cabeça para mais nada. Nem coragem de usar alguém pra te esquecer. É como se essa saudade fosse já uma companheira inseparável que toma proporções gigantescas.

Eu quero, sei que não faz sentido guardar esse sentimento no peito. Mas, ao mesmo tempo me pego na dúvida uma vez que não foi nessa vida que te conheci: e se for apenas uma dificuldade passageira? e se um dia puder dar certo?

Pensamentos que dão conforto e agonia ao mesmo tempo. Só queria entender...

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Entre sentir e pensar, quero fazer!

Sou uma pessoa que sente... sente sempre, sente muito, sente por tudo e todos. E penso, penso demais. E no turbilhão de sensações, sentimentos e questionamentos, acabo me perdendo do fazer.

E no fim, é o que preciso: fazer!

Não preciso me tornar um ser insensível, obviamente. Mas, é chegado o momento de levantar um pouco os muros, renovar a espessura da armadura e cuidar do mundo interior para que a construção seja feita a contento.

É uma fase de renovação. Mudança. E é claro que estou angustiado, embora satisfeito com minha coragem. Mas, ainda há muito a fazer!

E vamos lá!

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Enfim, mudei!

Uma das principais metas que coloquei para esse ano, esse fim de semana enfim consegui sair da casa de vovó e morar sozinho, dividindo casa com minha melhor amiga.

Não é fácil. Deixar a casa na qual eu fui criado desde o nascimento foi uma decisão muito difícil e honestamente, foi a mais difícil até hoje. Sinto uma grande responsabilidade por vovó e sei que ela contava muito comigo como companhia.

Mas, a vida tem outras necessidades e infelizmente a casa que me viu crescer não cabia mais. Ficou pequena pras necessidades da família e eu precisava sair.

Por outro lado, eu precisava mesmo viver por minha conta. Por mais que minhas contas sejam há tempos minha responsabilidade, viver com família dá uma certa tranquilidade que no meu caso começou a se associar com uma certa estagnação. E mudar é o mesmo que me lançar morro abaixo.

E que Deus nos abençoe nessa nova fase!