Dia de ... Lobo?

Pensando nas peripécias do Lobinho do Blog Uivos do Além, resolvi escrever sobre minha semana, mais precisamente sobre a última terça-feira...
O dia começou como outro qualquer às 05:15 da manhã e acordei lesadinho pedindo um café-com-leite, como de costume...
Chegando no trabalho, meu chefe foi me procurar como raramente faz e já imaginei que o dia seria diferente.
Era pra eu fazer uma atividade para apresentar no sábado seguinte, hoje, num evento aberto à comunidade de um assunto que eu não tinha a mínima ideia de como tratar... Mas, como sou um historiador (acho que faltando um ano para me formar já posso me considerar assim né?) segundo ele saberia me virar... E tentei!
Primeiro contra-tempo do dia: apresentação pública de um assunto completamente desconhecido com três dias para fazer uma avaliação dos últimos sete anos da instituição e montar um painel!
Continuando o dia, no desespero da pesquisa, não consegui tempo pra almoçar... Segundo contra-tempo do dia!
Continuando, passei numa loja pra fazer uma fotocópia e simplesmente quebrei metade da lojinha na qual fiz o xerox! Um capote homérico que por pouco não me fez perder metade dos dentes da frente!
Terceiro contra-tempo!
Como se não bastasse ter visto o piso mais de perto, caiu a famosa chuva de São José e fiquei ilhado no local da lojinha, tentando me mimetizar com as paredes e aguentando o olhar de sarro da atendente!
Porém, como tinha até as 17:00 daquele dia pra entregar o documento que havia copiado, enfrentei a chuva e adivinhem? Cheguei três minutos atrasado e perdi o prazo!!!
Quarto contra-tempo!
Pra finalizar o dia entre ralado e encharcado, o bus que peguei pra ir à faculdade, quebrou e tive que enfrentar novamente a chuvinha fria que caía e o morro digno de Ouro Preto após esse longo e tenebroso dia!
Esse foi o quinto e último contra-tempo!
Como disse no título, não foi um dia de cão, foi de lobo mesmo... cheio de contra-tempos e estresse como os presentes nos posts desse querido blogayro!
Abraços pessoal!!!

A vida...

A vida toma cada caminho inesperado. Eu tive uma infância tranquila e confortável no interior de Minas Gerais. Daqueles que ganhavam bicicletas e trenzinhos no Natal. Chegava a ganhar até mesmo um Kinder Ovo toda manhã... E só hj, passados mais de dez anos que isso aconteceu, tenho a dimensão do qnto fui amado...
É engraçado pensar nesse tempo, pq justamente as pessoas que o fizeram tão lindo, transformaram a fase seguinte, da adolescência, numa época tão difícil em minhas memórias...
Mto estranho que agora, quase dez anos depois, o divórcio dos meus pais torne a pesar em meu peito e seus desdobramentos tenham um impacto tão grande em minha vida. Pq desse verdadeiro furacão que o fim da relação significou em minha vida, estou me sentindo um forasteiro em minha própria casa e praticamente órfão de pai e mãe.
Não me sinto a vontade em fazer parte de suas novas vidas e ao mesmo tempo, ficando onde estou, com a família da minha mãe, me sinto um estorvo. E isso pq ela nem se casou ainda (Ainda!). Qro ver quando esse casório se concretizar...
Estou meio sem rumo. Se não fosse o concurso que passei, estaria totalmente desorientado e desesperado sem ter pra onde ir. Mas, preciso pensar muito bem antes de dar o próximo passo e tomar a decisão que vai mudar os rumos da minha vida pra sempre: morar sozinho!
Que Deus me ilumine e mostre o melhor caminho!