sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Sinal dos tempos... ou maturidade mesmo?

Defini a profissão que queria seguir muito cedo, por volta dos 14. Digo que defini porque foi nessa época mesmo que decidi que seria Professor de História. Não por acaso foi a época na qual conheci uma de minhas professoras mais malucas, enfáticas e engraçadas que lecionava justamente esse conteúdo.

Tinha por princípio que trabalharia em algo que amava e que, com meu esforço pessoal, poderia conquistar todas as coisas que eu sonhava, como conhecer o Mundo ou ter uma casa planejada. Mas a vida não é tão colorida assim e, após a faculdade e a real inserção no mercado de trabalho comecei - mesmo não entrando em sala de aula - perceber que as coisas não seriam tão simples assim. Até mesmo pra ter a tão sonhada vida, mesmo que simples, teria que trabalhar dois ou até mesmo três turnos. A razão é mais que do conhecimento de todos,  um fato: professor não ganha bem no Brasil. Ponto.

Pra simplificar a situação ainda mais seria professor de uma das disciplinas que menos aulas tem no currículo atual, com tendência a diminuir cada dia mais... resultado: tive que reelaborar a rota e pensar num plano B, num C e talvez num D.

Por isso resolvi voltar aos bancos escolares e me preparar após dez anos novamente para o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, que é definitivamente A META  de 2016.

Vamos que vamos!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Desabafo

Minha vida é muito interessante. Cada dia que passa vejo que nada, absolutamente nada que eu já tenha feito - especialmente quando falo de relacionamentos - fica de graça. Fui, quando um pouco mais jovem, extremamente irresponsável diante dos sentimentos alheios. Era, infelizmente, movido apenas pela sede da conquista que hoje posso ter certeza foi meu maior vício.

E não era uma conquista qualquer, talvez por ter vênus em escorpião o jogo da sedução sempre foi muito fácil pra mim. Escolhia presas fáceis, pessoas que no fundo - triste constatação esta - tinha por hábito desmerecer graças a terrível insegurança que sempre me acompanhou.

Talvez esse seja um dos posts mais difíceis que eu já escrevi e toco aqui em questões que agora, por tão claras, me deixam desnorteado com minha própria capacidade. Era como se fossem duas pessoas em uma: um anjo apaixonado e um jogador atroz, tudo com o único intuito de acariciar minha vaidade e me sentir um pouco melhor do que lá no fundo eu realmente me sentia.

Triste isso. Mas, como diz o velho ditado aqui se faz, aqui se paga tenho nessa encarnação a possibilidade de rever essas características que, graças a Deus, pude notar a tempo e, acredito firmemente, superá-las em definitivo.

Creio ser por isso que meus relacionamentos não deram certo até o momento. Como se fosse o universo devolvendo todo o sofrimento que já fui capaz de causar. Eu reconheço isso e sei que o perdão é pouco por todos os corações que já despedacei. E sei na pele também como é essa horrível sensação.

Agora, graças a essa característica que torna a vida tão bela, pretendo zerar essas ligações de sofrimento e tentar trazer também para o afetivo, todo o amadurecimento que os últimos anos me legaram.

Espero que o universo reconheça meu intento e que as coisas fluam da forma como tem que ser.

Gratidão pela vida ser esse eterno recomeço!