segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Ano novo, vida nova!

Nunca em toda minha vida tive um fim de ano com ar de fim mesmo. Fim de um ciclo, de uma fase, de uma série de situações que acredito não farão mais parte da minha vida.
Retomei contatos, amizades e amores e percebi aquilo que realmente vale a pena continuar comigo e a sensação que eu tenho é que o ano de 2014 será um ano pautado por muito foco, muita luta e determinação, e ao mesmo tempo, será um ano que vai ampliar minhas perspectivas em todos os sentidos!
E agradeço a Deus porque aquela antiga vontade de viver e fé no futuro estão de volta!
Novas realizações, novos amores, nova vida!
É o que desejo para todos nós em 2014!

sábado, 28 de dezembro de 2013

Só...

Só queria que alguém me abraçasse apertado e dissesse que tá tudo bem... E que a vida vai dar certo... Que o ciclo que se inicia será melhor... Que essa angústia infundada causada pelo medo do desconhecido vai passar.

Que alguém me desse colo. Abrigo. Segurança.

E fizesse essa saudade que machuca daquilo que já não sei o que é, ir embora de uma vez por todas...

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Balanço...

Quando eu era mais novo, sempre que terminava algum relacionamento/rolo colocava a expressão "fechado pra balanço", com o intuito de realmente fazer uma avaliação de tudo que tinha vivido na situação e com a pessoa, o que nem sempre acontecia. Logo me enrolava novamente, encontrava alguém, uma nova conquista (que sempre pega um bom sagitariano!)... E não fazia o devido balanço e agora, tenho sentido como se tivesse tudo represado dentro de mim a ponto de explodir novamente.

Meu último post é uma expressão disso. Perdi um amigo que considerava muito... bem, talvez 'perdi' seja uma expressão um tanto forte demais. Tenho certeza de que a tentativa de curtir juntos e viver bons momentos (até sexuais!) não deu muito certo. Ele não estava bem emocionalmente e eu não estou muito melhor. Só que eu me afasto. E ele se frustrou.

Uma pena que essa tentativa frustrada de romance venha respingando em todos os amigos em comum e possa gerar o que eu temia: uma cisão entre a turma. Partidários dele, meus, ou de nenhum. Pessoas que não merecem e não deviam suportar a infantilidade dolorida da questão.

A questão não deveria existir.

***

Academicamente falando, já estou me sentindo órfão da Universidade. Não sei se ainda é pela correria ou pelo curso mesmo, que eu amei fazer. Agora, pensando sobre, acredito que ela me ajudava a não ir tão profundamente em minhas reflexões. Ocupava a mente. E isso faz falta as vezes.

Foi também, uma área da minha vida que me proporcionou uma grande vitória: consegui meu diploma! Só isso já valeria o ano. E vale, não desmereço.

Também, abriu meu olhar de um jeito que nem sempre é confortável e ampliou as possibilidades de uma forma assustadora.

Preciso agora terminar de me recompor e ir à luta!

***

Em relação a família esse ano foi muito tranquilo, até o momento. Digo até o momento porque família é algo imprevisível, cada dia aparece de um jeito. Tivemos alguns momentos tensos justificados por nossa imaturidade esperada nas dificuldades da convivência, nada que não seja facilmente superado.

O único ponto complicado foi o casamento da minha mama, que me fez sentir órfão por alguns momentos. Mas nada é mais importante pra mim que a felicidade dela, então ficou tudo bem. E no fim, essa sensação era muito mais uma expressão do meu ciúme de filho que qualquer outra coisa.

No geral, estão todos bem. É o que realmente importa.

***

No campo pessoal, nunca estive mais estranho. É um vazio confortável. Um silêncio. Uma calma que só é perdida quando a carência bate. Mas até ela tem desaparecido como as pequenas ondas provocadas pelo choque de uma pedra na superfície de um lago calmo. Cada dia minha companhia é mais confortável e, embora sinta falta de alguns amigos queridos sempre, estar só não é um problema.

E fico curioso de saber até onde isso vai. Chego a pensar que talvez tenha me tornado uma pessoa fria. Mas espero que seja apenas o momento e que isso vai mudar.

Só espero que seja com a pessoa certa.

***

Enfim, esse é meu balanço do ano de 2013. Ano longo, cheio de mudanças. 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Sobre vergonha e corações partidos.

Normalmente, quando eu fico muito angustiado com algo que me acontece, uma das poucas (e mais eficazes!) válvulas de escape é escrever. Sempre ajuda e todo o peso acumulado no peito sai pelos dedos, tão rápido quando as palavras são digitadas.
E novamente estou aqui pra tentar traduzir essa angústia. Senti-me mal, muito mal. Uma prostituta do pior tipo possível. Primeiro por ser inconsciente e por receber na cara certos tipos de acordos que foram feitos sem minha consciência ou que aparentemente poderiam ser feitos, em troca de, sei lá, uma noite de prazer? Segundo, de atenção. De um colo e de uma presença que por mais que eu soubesse não ser definitiva e que não desse conta de todas as dimensões sentimentais que eu preciso (como se alguém fosse responsável por isso...) me acalmava e fazia bem de alguma forma.
Mas, no fim o que mais me entristece é ver uma amizade nesse estado e, pior, por culpa minha, que não soube dar fim a um colorido que não tinha lugar e que só podia chegar a esta situação que agora faz meu peito arder de tristeza, e meu rosto de vergonha.
Nessas horas, não sei. Fico tão sem chão. Nunca tinha me sentido desse jeito antes. Me sentindo sujo, estranho, deplorável. Um sentimento que não adianta qual palavra eu busque, não tem uma descrição exata.
Novamente sinto meu coração partido, fechado, não por culpa de alguém, mas por perceber o peso e a força de certas ações.
E eu que acreditava não podia quebrá-lo de uma forma diferente...
Profundamente envergonhado.
E triste.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Inércia e medo

Essas duas palavras tem tomado conta de mim ultimamente. Inércia e medo. E estão dialeticamente relacionadas uma vez que o medo me congela, não permite que eu dê o próximo passo e faz com que minha mente se sinta uma prisioneira dentro do meu corpo.
Nunca me senti assim antes, um turbilhão de pensamentos desconexos de tal natureza que perco o sono e quando o encontro, a sensação de liberdade do sonho quase impede de voltar a realidade.
Novamente as coisas mudaram em minha vida. Mudaram num sentido positivo, sou enfim um historiador e estou morando quase que sozinho, com a responsabilidade de fazer companhia à pessoa que mais cuidou de mim nessa vida: minha avó.
E me encontro diante de uma responsabilidade que eu não previa, numa situação que me congela de medo. Não consigo seguir a diante, embora saiba qual caminho preciso tomar.
Tenho medo de mudanças, elas me paralisam até aquele momento em que consigo me sentir confortável diante delas. O fim de um ciclo se anuncia, o que só agrava meu pavor diante de todo o desconhecido que está chegando.
Não sei bem o que fazer.
Espero descobrir.
Não quero perder essa fagulha de esperança que ainda arde aqui dentro.
Que os novos ventos reavivam esse fogo e não dissipem de vez o calor que ainda me move.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Cinzas...

Hoje reli todas as cartas de amor que vc me enviou. Sim, ainda tinha todas elas, incluindo os bilhetes, dobraduras e até mesmo o bilhete da primeira vez que fomos ao cinema.
Isso somado a algumas notícias que recebi essa manhã me deixaram verdadeiramente triste.
Fiquei me perguntando, para onde havia ido todo aquele amor, dito naquelas palavras... Me peguei lembrando, como aquele foi um tempo bom. Que passou. Ficou pra trás.
Comparando os bilhetes e as cartas com nossos últimos dias juntos, não conseguia encontrar o mesmo sentimento. Fiquei mesmo chocado ao pensar como éramos sentimentais e o quão frio nos tornamos.
É uma pena que até o amor acabe. É, talvez ele não acabe. Nós que mudamos.
O sentimento se transforma e se tornará mais uma experiência válida. Mais um pontinho de reflexão quando olharmos para o passado.
Mas, eu tive que me desapegar de tudo isso e enfim, colocar um ponto final em nossa história.
Nessa vida.
E as cartas agora são cinzas que o vento já deve ter dissipado.

sábado, 29 de junho de 2013

O silêncio

O silêncio pode ter vários significados. Pode ser tristeza. Pode ser reflexão. Pode representar a mágoa ou mesmo a saudade.

Silêncio é olhar pra dentro e perceber que a dor é tão intensa que nem mesmo as mais belas palavras de poesia podem traduzir o sentimento.

É profundidade e sabedoria. Aquele momento que se olha pra dentro e percebe o quão longe se foi e o quanto ainda tem que caminhar.

Também, pode ser a prece. O desejo desesperado de uma resposta daquele Pai do Céu ou da Mãe da Terra, a busca pela chama interior que nos liga ao sagrado da eternidade.

É necessário, para organizar os pensamentos.
E é tudo que me resta agora.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Sobre o amor...

Sempre quis a "sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida", mas com o tempo venho percebendo que curto mais frutas cítricas que, se não forem devidamente apreciadas, podem incomodar um tanto.
O amor não é algo fácil e simples, nem cheio de reviravoltas como a repetição dos filmes da "Sessão da Tarde" fazem parecer, até porque, a vida é muito complexa para achar que qualquer roteiro de comercial de margarina vai te fazer feliz a vida toda.
Na realidade não vai, e a chance de se frustrar quando o que se espera é esse padrão midiático irreal são imensas.
O amor confunde, o amor machuca, o amor te faz sentir tudo aquilo que te define como humano. Dá prazer, enche os olhos e é aquela sensação maravilhosa de um colinho acolhedor ou de uma caneca de café quente no inverno.
O amor te deixa triste, te faz conhecer o céu e o inferno, e tudo isso as vezes, num espaço de uma frase. O amor é infinito, é intenso, mora no lugar mais escondido do coração e transparece no olhar.
Não é concordar sempre, nem mesmo brigar a cada frase dita. É pequenino, do tamanho que o coração fica quando você percebe o objeto do amor, o amado sofrendo.
O amor é encontro, é complicado, é aquela sensação de invasão na qual o invasor se torna a pessoa mais importante na terra.
O amor é ter medo. É fechar os olhos e estremecer com a possibilidade de que tudo acabe. O amor acaba, e renasce.
O amor é uma fruta cítrica então. É escolha, é decidir ser feliz em tudo isso e saber que o sabor é tem que ser apreciado. Alguns preferem com sal outros com açúcar.
Eu aprecio com liberdade e com a certeza que meu amor não é dessa vida.
Mas é agora que espero dê certo!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Bloqueio criativo

Ando com a cabeça tão ruim que algo que antes era muito tranquilo, tem se tornado um martírio: o ato de escrever. Colocar ideias aleatórias  aqui é fácil, o grande problema tem sido o danado do TCC e colocar algumas atividades pendentes em dia.
Não sei se é estresse ou meus horários que estão causando isso, só sei que tá cada dia mais complicado.
Quando escrevo, não gosto do resultado, e geralmente, não consigo mesmo.
E assim, a vida se acumula.
=s

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Convivência...

Teoricamente eu sou uma pessoa de fácil convivência. Não me irrito fácil e costumo ser conhecido pela tranquilidade até mesmo excessiva.
Mas, todo mundo tem seus momentos de estresse, e quando os meus ocorrem, fico muito chateado, por ser algo extremamente incomum.
E isso aconteceu ontem, de forma leve, mas acabei sendo ríspido com meu amor. E isso é uma coisa que me deixou chateado.

***

Apresentei um seminário muito interessante essa semana. O assunto polêmico por si só (ascensão do Nazismo na Alemanha) ficou um pouco mais apimentado pela inclusão de um estudo de caso de um homossexual que foi perseguido pelo regime. Novamente, tive uma postura que não curti muito e que me deixou um tanto envergonhado... É que eu praticamente atropelei meus colegas de grupo, o que não é muito legal.
Tudo bem que o professor não ajudou muito, cortando a todos a cada fala nossa, o que me desesperou um tanto. Mesmo assim, é um ponto para reflexão e para que eu fique atento em outras oportunidades.
Afinal, essa foi uma das coisas que uma ex-amiga me jogou na cara recentemente: Na gana de ajudar, acabo atrapalhando as pessoas, especialmente academicamente falando.

***

Minha mente anda um turbilhão de coisas. Acho que é o medo do fim do curso. Quem acompanha o blog a um tempo sabe a importância que ter entrado nessa graduação teve na minha vida. Agora, estou naquela tensa fase de ir criando novos objetivos e de fazer um balanço do que a História representa em minha vida e pro meu futuro. Muitas ponderações.

***

É bom colocar em palavras essas coisas que me inquietam.
Até uma próxima!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Hoje seria...

Hoje seria seu aniversário. Não tem como não lembrar de como o senhor amanhecia ansioso, pensando provavelmente na reuniãozinha de família que encerraria o dia.
Lembro a carinha de criança que ganhou o brinquedo novo que o senhor fazia mesmo do alto de seus sessenta e poucos anos e do quanto sua risada contagiava a todos...
Também, não tem como esquecer do quanto estava melancólico em seu último aniversário, provavelmente porque no fundo sabia que seria o último.
Quero que saiba nesse lugar bom que o senhor está, se recuperando da vida difícil que teve, que nós todos estamos bem. Temos muitas saudades do senhor e não tem um dia que não lembramos do pai maravilhoso e do avô exemplar que foi, mesmo com tantos defeitos!
E que nos orgulhamos muito de seu crescimeto como pessoa nos últimos anos de vida, coroando todos os feitos com a sabedoria e a tranquilidade que só a maturidade nos traz.
Feliz aniversário Vovô!
Enquanto estivermos vivos, tenha certeza que sua lembrança não será perdida!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O tempo não pára!

Queria fazer uma postagem sobre a mudança do ano quando sentisse que enfim 2012 tinha partido. Mas, até o momento, parece que nada mudou.
Isso não é verdade, lógico. O tempo não pára como já dizia a música. E afinal me trouxe para um dos anos mais importantes da minha vida.
Sim, se 2009 foi o ano da maior vitória que tive até agora (que é cursar a faculdade que eu sempre sonhei), este ano se mostra como o divisor de águas que tanto esperava para definir a profissão certa (o curso não determinou muito nesse sentido) e os rumos que minha nada fácil vida pessoal tomará a partir de agora (hora de casar!)...
Em relação a 2012 a sensação que eu tenho é que foi um ano meio zuado. A greve nas federais me tirou um pouco o tesão pelos estudos e representou um momento de reflexão no qual eu parei no meio do caminho toda reflexão que já havia feito em relação ao meu TCC e, consequentemente, em relação a orientação que recebia e todo o percurso da pós-graduação. Traumatizante? Não pouco. Especialmente quando você ganha de presente uma inimizade de peso no meio acadêmico por conta disso.
Mas, foi um ato de coragem, e preciso valorizar isso. Sinto que esta é uma característica que preciso trabalhar melhor em mim!

Porém, ano passado foi um ano interessante no lado pessoal. Aprendi profundas lições de amizade, sendo a principal delas a de aprender a lidar com diferentes círculos de amizade num mesmo contexto, sem causar problemas com isso. Também, que verdadeiros amigos perdoam, mas, que você tem que fazer por onde se redimir em relação a isso (o perdão nesse caso é em relação ao verdadeiro abandono quando comecei a namorar)...

No amor, dei uma das mais dolorosas e complexas voltas da minha vida, ao começar e terminar o ano com a mesma pessoa após quase oito meses de separação. Nesse sentido, entendi muita coisa interessante, como por exemplo, que pra se relacionar com alguém você tem que estar verdadeiramente disposto e que é necessário muita paciência, muito carinho e muito respeito. E o principal, respeitar os próprios sentimentos e reconhecer quando se está errado. Sim, passei por todos esses momentos e descobri que não quero uma pessoa perfeita ao meu lado. Quero apenas ele!

Voltando a 2013, tenho boas expectativas. Vou me formar e prestar alguns processos seletivos para a pós-graduação. Também, acredito que enfim vou morar sozinho e, mais especial de tudo, vou noivar! Também quero viajar muito!

Espero também cuidar mais de mim!

Enfim, é chegada a hora de deixar o mundo adolescente para trás e me colocar de vez nesse complexo mundo de adultos.

Espero não perder o olhar e a curiosidade sobre tudo!