quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Quando é mesmo o fim?

Quando é mesmo o fim? Essa pergunta tem rondado a minha mente nos últimos dias... Uma das maiores dificuldades que eu já tive emocionalmente foi entender que na vida nada é eterno. Esse conhecido clichê que ouvimos quando algo não dá certo e que as pessoas aconselham a seguir em frente.

Mas, o amor deveria ser. E eu acredito que uma vez que sentimos ele pode até se transformar, mas nunca desaparecer por completo.

Talvez seja essa certeza que me impede de reconhecer o término das coisas, dos sentimentos, do tempo passado junto. E, não sei lidar com isso. 

Fui programado para aquilo que é pra sempre e vivi por muito tempo correndo dessa realidade. Não vou ser hipócrita e dizer que não me diverti muito já, mesmo não sendo assim tão velho/experiente do alto dos meus vinte e cinco anos. Mas, cheguei aquele momento no qual estou reavaliando algumas coisas e estou me reencontrando, se é que posso dizer assim.

Mas a pergunta continua... Uma possível resposta é que o fim abre espaço para novos começos. E não depende de mim exatamente que ficará pelo caminho. Sei que eu não quero ficar parado mais.

Abraços!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Hoje!

Ano passado, nessa data eu postei lamentando passar mais um aniversário do meu avô sem ele. Já é o quarto ano de sua ausência material em nossas vidas, mas, cada dia que passa o sinto mais presente cuidando de toda a família.

Seria mentira dizer que a ausência física não é sentida, e muito menos que hoje pela manhã quando me lembrei que era o dia dele, não enchi meus olhos de lágrimas de saudade.

Porém, esse ano quero que seja diferente. Não vou passar aquele que seria o 67º aniversário dele chorando ou me lamentando e para isso resolvi escrever esse post.

Meu avô foi até o momento o maior exemplo de amadurecimento que eu já tive em minha vida. Em seus últimos anos ele aprendeu belamente a domar seu gênio difícil (que é por acaso, seu maior legado à família!), conseguiu superar alguns traumas e recuperou/recebeu de uma forma incrível o amor de sua família, criando laços de amor que nem a morte ou os anos podem apagar.

Digo isso porque ninguém é perfeito e claro, ele tinha os seus defeitos. Mas, sabe quando a pessoa começa a se compreender a ponto de mesmo errando, conseguir perceber a tempo e se redimir de qualquer falta que tenha cometido? Ele foi assim...

Era um homem forte. Extremamente apaixonado pela vida e com um espírito empreendedor que vi poucos em minha curta experiência de vida. Tinha o olhar de sabedoria que só o passar dos anos pode construir. E o mais importante, ele AMAVA sua família, e não tinha vergonha de dizer isso (embora tenha aprendido no processo de convivência a ler a forma como ele expressava isso).

Enfim, o que quero que fique hoje dessa data que continuará especial pelo resto dos meus dias é justamente o fato de que enquanto estamos vivos podemos crescer e que não há nada mais importante do que o amor, a convivência, o respeito e a capacidade de olhar para si e perceber os caminhos para melhorar.

É uma data que deverá ser pra sempre um dia de celebração. De celebrar o amadurecimento, o respeito e sobretudo o amor!

Onde quer que o senhor esteja sinta meu abraço! E que não se entristeça pela distância entre o espiritual e o material, por que no tempo certo, eu acredito, nossa família estará toda reunida novamente se preparando para uma nova jornada!

E obrigado pelo exemplo de homem e de ser humano que o senhor sempre será para todos nós!

Abraços!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Decisões...

Nem sempre escolher um caminho a seguir é tranquilo. Comigo pelo menos é um tanto doloroso. Uma dor que me acompanha desde o começo da vida adulta, quando comecei a perceber que cada escolha representa o abandono de algo.

Deixar alguém que se ama no caminho é uma das decisões mais difíceis. É muito difícil pensar que alguém que você poderia dividir a vida não te pertence mais, que nem sempre as estradas se tocam por toda a vida e que pode chegar o dia em que os sentimentos vão mudar.

É ano novo. 2014 enfim chegou. Estou ainda profundamente cansado de 2013 que foi o ano mais longo de toda a minha vida. E, se tem algo que eu realmente estou cansado de 2013 é todo o mimimi, todo o peso e dificuldade com que lidei com algumas coisas.

Chega!

Agora só vai ficar aquilo que realmente vale a pena, alguns aspectos vão demorar um pouco mais que um ano, como o novo emprego, a nova casa e quem sabe um novo amor.

Mas, é chegada a hora da luta!