terça-feira, 19 de abril de 2016

Escrever... o melhor remédio!

Tenho fases interessantes em minha relação com a escrita. Não que me considere um escritor mas, fato é que, escrever sempre foi algo que me fez muito bem e me ajuda, pelo menos, organizar as ideias.

E em fases de turbilhão, como agora, onde os pensamentos pipocam aos milhares a todo momento, a única forma de organizar meu caos particular é passando para o papel - ou nesse caso, para a tela do computador.

Antes de começar a terapia não tinha noção do quanto me cobrava em relação à minha vida profissional, aliás, embora a questão financeira sempre fosse um problema - afinal, ainda não ganho o quanto acredito que mereço para o estilo de vida que eu quero - eu ainda não havia parado para refletir a sério sobre que rumos eu gostaria de dar a minha carreira.

Talvez, isso se dê pelo fato de ser o primeiro de minha família a fazer uma reflexão nesse sentido. Afinal, todos que vieram antes de mim nessa linhagem sempre se preocuparam com apenas uma questão: SEGURANÇA. Seguindo fielmente aquele velho mantra do "antes pingar que secar" como uma justificativa para aceitar diversos sapos em nome desse sentimento.

E isso, em grande medida eu já conquistei, afinal sou funcionário público desde os 22 anos de idade em minha cidade natal. Tenho um trabalho muito gostoso num lugar incrível que tem apenas um problema, o salário.

Mas, é um trabalho de meio período que paga as contas essenciais e deixa grande parte do meu dia livre para eu fazer o que quiser - tirando a vida adulta que exige coisas como lavar roupa e cuidar de casa, rs. Nos últimos tempos, esse tempo "ocioso" que ficou ainda maior com o fim da faculdade começou a me incomodar. E, no ritmo lento de minha lerdeza intelectual característica, só nos últimos tempos comecei a entender que da relação entre tempo ocioso e necessidade financeira eu poderia fazer algo.

Para isso, fiz curso de francês - que amo! -, tentei uma pós-graduação - que não curti tanto por causa da falta de compromisso da instituição -, e nos últimos meses venho pensando em cursar uma outra faculdade - o que não está completamente descartado ainda -, mas, por acaso, encontrei um curso gratuito de introdução ao conceito de empreendedorismo criativo no qual fiquei extasiado com essa ideia e profundamente tocado pela possibilidade de unir em um negócio sustentável minhas paixões.

Olha que sacada genial! Agora, tenho pensado muito nessa questão e tenho novos planos surgindo na cachola... vamos ver o que vai virar!

Abraços!

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