Ontem, domingo, recebi uma ligação que mexeu muito comigo. Meu primeiro namorado, que tem tentado desde o começo do ano fazer contato me ligou e conversamos por algum tempo sobre nossa história.
Ele foi meu primeiro amor. O primeiro namorado, a primeira pessoa que consegui dizer que amava e com quem vivi uma história muito intensa por vários meses. Pode ser que foi uma paixão avassaladora e não amor, não sei dizer. A maturidade não era meu forte naquele momento, o que atesta o próprio fim do relacionamento.
Mas, não sei se por estar numa fase de reflexão, que tenho que tomar uma atitude radical em relação à minha carreira e ao meu local de moradia, mexeu muito comigo. Não no sentido de querer voltar e tentar de novo, infelizmente.
Mexeu ao tocar em feridas que a muito estavam cicatrizadas e que de certa forma, mesmo não reabertas, incomodaram um pouco por mostrar certos pontos adormecidos do meu coração.
Um lado inocente, romântico e doce que é tão sofrido, que apanhou tanto e que de certa forma se escondeu embaixo de uma armadura de dúvidas, questionamentos e, por que não, isolamento.
E doeu vê-lo aberto e disposto, procurando aquele homem carinhoso, protetor e apaixonado que ele conheceu, que talvez não exista mais.
Por que a vida tem que ser assim? Não seria tão mais fácil se essa percepção tivesse vindo antes?
T.T
O primeiro, a gente nunca esquece, e de certa forma, marca em todos sentidos.
ResponderExcluirAbraços!