segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Quando o passado bate à porta...

Ontem, domingo, recebi uma ligação que mexeu muito comigo. Meu primeiro namorado, que tem tentado desde o começo do ano fazer contato me ligou e conversamos por algum tempo sobre nossa história.

Ele foi meu primeiro amor. O primeiro namorado, a primeira pessoa que consegui dizer que amava e com quem vivi uma história muito intensa por vários meses. Pode ser que foi uma paixão avassaladora e não amor, não sei dizer. A maturidade não era meu forte naquele momento, o que atesta o próprio fim do relacionamento.

Mas, não sei se por estar numa fase de reflexão, que tenho que tomar uma atitude radical em relação à minha carreira e ao meu local de moradia, mexeu muito comigo. Não no sentido de querer voltar e tentar de novo, infelizmente.

Mexeu ao tocar em feridas que a muito estavam cicatrizadas e que de certa forma, mesmo não reabertas, incomodaram um pouco por mostrar certos pontos adormecidos do meu coração.

Um lado inocente, romântico e doce que é tão sofrido, que apanhou tanto e que de certa forma se escondeu embaixo de uma armadura de dúvidas, questionamentos e, por que não, isolamento.

E doeu vê-lo aberto e disposto, procurando aquele homem carinhoso, protetor e apaixonado que ele conheceu, que talvez não exista mais.

Por que a vida tem que ser assim? Não seria tão mais fácil se essa percepção tivesse vindo antes?

T.T

Um comentário:

  1. O primeiro, a gente nunca esquece, e de certa forma, marca em todos sentidos.
    Abraços!

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