As vezes, não é fácil espantar as nuvens negras que insistem em aparecer em nossos horizontes. Mas, como sempre temos escolha, talvez seja o caso de aproveitar e dançar na chuva.
Quem me conhece sabe que sou uma pessoa reflexiva, que pensa e pensa e repensa... Mas, não deixo de tentar nada, apenas tenho um ritmo próprio. Acontece que tou cansado de me questionar e tou bem disposto a me jogar...
Não posso dizer que o coraçãozinho está 100%, mas o de quem está não é mesmo? Vou então jogar o guarda-chuva quebrado dos pensamentos pra um lado e dançar sobre o tamborilar incessante da tempestade...
Vai que é esse ritmo e esse amor o certo pra mim?
quarta-feira, 27 de maio de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Movimente-se!
Movimento. É disso que a vida é feita, então, nada mais justo que a estagnação e a inércia cause um mal danado ao ser humano.
Cada dia que passo sinto mais isso na pele. Hoje fui ao cinema. Coisa simples e corriqueira. Não para mim, muito menos em uma noite de terça-feira.
E não é que são essas pequenas coisas que fazem nosso mundo caminhar? Um caminho diferente, um novo estilo de cabelo, uma nova postura ante a vida.
E agora? Só desejo que todo mundo movimente-se!
Cada dia que passo sinto mais isso na pele. Hoje fui ao cinema. Coisa simples e corriqueira. Não para mim, muito menos em uma noite de terça-feira.
E não é que são essas pequenas coisas que fazem nosso mundo caminhar? Um caminho diferente, um novo estilo de cabelo, uma nova postura ante a vida.
E agora? Só desejo que todo mundo movimente-se!
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Positivamente!
Positividade. Depois de alguns dias em casa de molho por causa de uma pequena cirurgia, refleti muito nessa palavra. Eu acreditava ser uma pessoa otimista. Porém, nos últimos tempos não sei se pelo peso da rotina ou por algumas questões como o afastamento do meu pai e o fim definitivo do meu último relacionamento, fui perdendo o brilho e a alegria contagiante que me eram características.
E me ver em casa, durante dez dias por um motivo sério - embora não tão grave - fez com que eu enxergasse o quanto eu tenho uma vida abençoada. Tirando esse pequeno problema, sempre fui uma pessoa saudável. Tenho uma família que me ama, cuida e me respeita profundamente - chego a ser considerado o tio caçula, não o neto mais velho -. Tive a oportunidade de estudar numa universidade pública, frequentar o curso que eu sonhava praticamente sem trabalhar. Sou concursado na prefeitura local e, profissionalmente, tenho várias possibilidades - de ganho médio mas estável.
Então, é mesmo uma vergonha pender pra negatividade. Claro que eu precisava de alguns puxões pra ser menos sonhador e ter mais foco. Mas, nada que precise tirar meu otimismo e principalmente a fé em mim mesmo.
Tenho tantos sonhos! A certeza que o mundo me espera! Tanto a fazer! Criar! Então, hoje mais do que nunca, o projeto Vida Nova tem uma nova importância: viver positivamente!
Eu quero! Eu posso! Eu consigo!
E vamos lá!
domingo, 10 de maio de 2015
Eu que sempre gostei de permanências
Eu que sempre gostei de permanências tive que aprender que a mudança é o princípio fundamental da vida. Não que esta mudança seja sempre positiva.
Infelizmente, não é.
As vezes o amor desaparece deixando o vazio em seu lugar. Por vezes, o carinho é substituído pelo nojo e a presença tão necessária se torna um motivo intransponível de desconforto.
Mas, talvez a mudança que seja mais difícil é a interna quando você descobre que o corte do cordão umbilical no nascimento era um símbolo fundamental da experiência nessa terra: a solidão.
E que se vê sozinho, em meio a multidão. E ser é sempre só. Ninguém partilha os olhos, os ouvidos, o coração. E mesmo quando partilha, não é soma é divisão.
E aquilo que é doado jamais retorna ao estado inicial. Porque doar esperando algo em troca é venda, escambo, expectativa furada.
Amar sem intentar retorno é dom divinal. Mesmo sem nada em troca, é fonte inesgotável... Mas, o infinito sempre acaba. E é hora de mudar.
E eu que sempre gostei de permanências...
Infelizmente, não é.
As vezes o amor desaparece deixando o vazio em seu lugar. Por vezes, o carinho é substituído pelo nojo e a presença tão necessária se torna um motivo intransponível de desconforto.
Mas, talvez a mudança que seja mais difícil é a interna quando você descobre que o corte do cordão umbilical no nascimento era um símbolo fundamental da experiência nessa terra: a solidão.
E que se vê sozinho, em meio a multidão. E ser é sempre só. Ninguém partilha os olhos, os ouvidos, o coração. E mesmo quando partilha, não é soma é divisão.
E aquilo que é doado jamais retorna ao estado inicial. Porque doar esperando algo em troca é venda, escambo, expectativa furada.
Amar sem intentar retorno é dom divinal. Mesmo sem nada em troca, é fonte inesgotável... Mas, o infinito sempre acaba. E é hora de mudar.
E eu que sempre gostei de permanências...
terça-feira, 5 de maio de 2015
A causa
A causa de todo o sofrimento recente é o conjunto de coisas não vividas. E quando paro pra pensar, chego a conclusão de que vivi perdido em planos e que as inconclusões me perseguem.
É a porta que me recusava a fechar para que aquele quase amor voltasse novamente a me cercar. Sugando os sorrisos, prometendo os mundos sem fundos e trazendo de volta toda aquela tristeza, angustia e solidão que me era tão presente antes do encontro comigo mesmo.
Eram os personagens tão conhecidos dos meus sonhos de adolescente. Expressões coloridas de uma alma ávida por uma vida melhor que demorava, se complicava e com a qual não havia modo melhor de lidar que com a fuga. Não era necessário drogas ilícitas ou baladas noturnas: bastava o colorido do lápis e o frescor do caderno brochura recém adquirido.
E a experiência do perdão. Sim, perdão. A vida que de tão injusta e mutante, não deu tempo para a cura das feridas que se avolumaram e tomaram toda a pele. O perdão aos pais humanos que são, em suas fraquezas, inseguranças e dúvidas. Afinal o que fazer com um ser tão frágil, sensível, semelhante na face e completamente distinto no coração?
A causa enfim da dor que cresce à cada dia é claramente o conjunto de coisas não vividas. Mas o tempo, ingrato nos sorri as vezes. Ainda há tempo.
Tudo pode (e vai) ser diferente!
É a porta que me recusava a fechar para que aquele quase amor voltasse novamente a me cercar. Sugando os sorrisos, prometendo os mundos sem fundos e trazendo de volta toda aquela tristeza, angustia e solidão que me era tão presente antes do encontro comigo mesmo.
Eram os personagens tão conhecidos dos meus sonhos de adolescente. Expressões coloridas de uma alma ávida por uma vida melhor que demorava, se complicava e com a qual não havia modo melhor de lidar que com a fuga. Não era necessário drogas ilícitas ou baladas noturnas: bastava o colorido do lápis e o frescor do caderno brochura recém adquirido.
E a experiência do perdão. Sim, perdão. A vida que de tão injusta e mutante, não deu tempo para a cura das feridas que se avolumaram e tomaram toda a pele. O perdão aos pais humanos que são, em suas fraquezas, inseguranças e dúvidas. Afinal o que fazer com um ser tão frágil, sensível, semelhante na face e completamente distinto no coração?
A causa enfim da dor que cresce à cada dia é claramente o conjunto de coisas não vividas. Mas o tempo, ingrato nos sorri as vezes. Ainda há tempo.
Tudo pode (e vai) ser diferente!
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