Sou um caçador nato, especialmente daquele espécime raro chamado amor. Embora minha cara lerda ou olhar carente demonstrem o contrário, não é qualquer charme que desperta meu interesse.
As coisas não são assim tão fáceis. No mesmo instante que estou, já voei, já parti... Senti no ar o rastro daquilo que eu realmente procuro lá dentro, bem no fundo.
Procuro a intensidade. Mas não apenas a intensidade carnal, essa tão fácil no mercado hoje em dia. Não, procuro a intensidade de um olhar em silêncio, de um beijo envolvente, de um abraço que faz o coração sincronizar sua batida com o par ao lado.
E eu sei que minha intensidade assusta. Assusta porque ela pode ser confundida com diversas coisas, com carência talvez, com a falta de paciência dos afoitos... Mas não, ela nada mais é do que reflexo de todo o universo de coisas, de experiências, de sentimentos, caminhos, emoções, toques, carícias, beijos que estão guardados para aquele que realmente os merecer.
E se aparece forte no olhar, assusta. E se assusta é porque é algo inteiro. Não costumo amar pela metade. E não costumo desamar, se é que isso seria possível. Nasci feito de amor e voltarei à terra amando cada sabor, sentimento, sussurro e parceria que experimentar por essa terra. Desde o primeiro amor confuso da infância por aquela que o nome quase se perdeu com o tempo, até aquele sentimento carregado da mais pura tensão da descoberta do primeiro rapaz, até o amor desesperado da conformidade e enfim o primeiro amor que brincou de rimar com dor. E aquele amor que ainda dói.
Nenhum deles será esquecido, menor, esmaecido com o tempo. Nem são tidos como feridas, talvez lições de como cada dia mais amar. Em cada tempo de um jeito.
E a busca continua por aquele que há tempos venho contando aqui... sabe? Daquele verso daquela música que adoro?
E sei que um dia ele vem... E quem sabe fica?
domingo, 30 de agosto de 2015
sábado, 29 de agosto de 2015
Coisas da vida!
Quando me deparo com um documento aberto e a obrigação de escrever e não rola, já sei o que é preciso fazer: esvaziar a mente escrevendo!
Acabo de chegar de uma viagem muito interessante na qual eu conheci uma outra face do meu irmão, que estava até então soterrada embaixo de dogmas e doutrinas seculares. Fico preocupado com essa mudança, mas, ao mesmo tempo feliz por ele ter se encontrado. Ou esperando que um dia ele realmente se encontre. Porque eu sei o quanto é ruim se sentir divido.
Mas essa não foi a única coisa que veio esse fim de semana para povoar meus pensamentos: conheci alguém que gostaria muito que ficasse e claro, se afogou no meu mar de expectativas... Novamente levo na cara a certeza de que a melhor coisa a se fazer é ficar sozinho: nisso dispenso o sexo casual que é de todo caso muito aquém do que eu realmente desejo.
Maturidade. Maturidade? É, de certa forma escolher com quem compartilhar nossos momentos é uma forma sim de maturidade... Mas ainda há tanto a se fazer!
Bem, essa tempestade cerebral serve justamente para tirar esses pensamentos da mente e ver se aquilo que realmente precisa ser feito vai ser realizado!
Até logo!
Acabo de chegar de uma viagem muito interessante na qual eu conheci uma outra face do meu irmão, que estava até então soterrada embaixo de dogmas e doutrinas seculares. Fico preocupado com essa mudança, mas, ao mesmo tempo feliz por ele ter se encontrado. Ou esperando que um dia ele realmente se encontre. Porque eu sei o quanto é ruim se sentir divido.
Mas essa não foi a única coisa que veio esse fim de semana para povoar meus pensamentos: conheci alguém que gostaria muito que ficasse e claro, se afogou no meu mar de expectativas... Novamente levo na cara a certeza de que a melhor coisa a se fazer é ficar sozinho: nisso dispenso o sexo casual que é de todo caso muito aquém do que eu realmente desejo.
Maturidade. Maturidade? É, de certa forma escolher com quem compartilhar nossos momentos é uma forma sim de maturidade... Mas ainda há tanto a se fazer!
Bem, essa tempestade cerebral serve justamente para tirar esses pensamentos da mente e ver se aquilo que realmente precisa ser feito vai ser realizado!
Até logo!
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Como esquecer
Como esquecer? Esse questionamento é constante em minha vida. Um paradoxo na realidade quando minha profissão, historiador, é justamente sobre lembrar. Mas, também, é sobre analisar e compreender com demandas do presente, o passado.
Nesse sentido, minha formação é muito útil. Porque certas coisas e certas pessoas não devem e não podem ser esquecidas. Mas, com um olhar diferente tudo pode e é diferente. E é de acordo com esse olhar que tenho buscado entender toda história. Minha história. Nossa história.
Foi bonito, foi. Muito especial inclusive. Mas, ao mesmo tempo foi incrivelmente desgastante e difícil. Sofrido para ser bem direto. Mas, foi intenso e vivido, cada segundo e cada momento.
E em nome de tudo isso, celebrando esse passado que foi lindo e que vai se tornar ótimas memórias, tenho inaugurado um novo olhar sobre esse passado.
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
A dor universal
Acho que não existe pessoa sobre a face desta terra que não tenha sofrido por amor em algum momento da vida. Ainda mais em dias como os atuais nos quais tudo parece ser tão livre, tão solto e tão complicado.
Não existe mais a certeza de conhecer alguém, namorar, noivar e casar até que a morte nos separe amém. E isso é lindo porque ninguém merece viver ao lado de quem não ama.
Mas, ao mesmo tempo dá uma insegurança. O que esperar de um relacionamento né? Estou começando a pensar que o certo é realmente não esperar nada além de que seja "eterno enquanto dure", mesmo que não dure para sempre...
E, esperar que essa dor tão universal perca força e dê lugar a um novo sentimento que é tão bonito quanto: a amizade. Isso já aconteceu e vai acontecer novamente, tenho certeza.
E ao contrário do que um querido amigo me disse, não penso que sou o último dos humanos por sentir isso... só tenho convivido com essa dor há muito tempo. Como muita gente por aí. E no fim, a gente só pode entender e ter dimensão da própria dor né?
Mas, sem esquecer jamais que o outro sente. Que o outro sofre. Mas que todos podem ser felizes, realizados e amados. E é isso que eu espero para todos e cada um: "a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida" e que seja recíproco, para que nunca falte amor.
E hoje revolvo a terra para que uma nova plantação tenha lugar. A plantinha seca dará lugar a flores lindas e exóticas até o momento: o amor próprio e a alegria.
Até breve!
Não existe mais a certeza de conhecer alguém, namorar, noivar e casar até que a morte nos separe amém. E isso é lindo porque ninguém merece viver ao lado de quem não ama.
Mas, ao mesmo tempo dá uma insegurança. O que esperar de um relacionamento né? Estou começando a pensar que o certo é realmente não esperar nada além de que seja "eterno enquanto dure", mesmo que não dure para sempre...
E, esperar que essa dor tão universal perca força e dê lugar a um novo sentimento que é tão bonito quanto: a amizade. Isso já aconteceu e vai acontecer novamente, tenho certeza.
E ao contrário do que um querido amigo me disse, não penso que sou o último dos humanos por sentir isso... só tenho convivido com essa dor há muito tempo. Como muita gente por aí. E no fim, a gente só pode entender e ter dimensão da própria dor né?
Mas, sem esquecer jamais que o outro sente. Que o outro sofre. Mas que todos podem ser felizes, realizados e amados. E é isso que eu espero para todos e cada um: "a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida" e que seja recíproco, para que nunca falte amor.
E hoje revolvo a terra para que uma nova plantação tenha lugar. A plantinha seca dará lugar a flores lindas e exóticas até o momento: o amor próprio e a alegria.
Até breve!
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Será que é mesmo o fim?
Esse questionamento vem me atormentando nos últimos dias. Não é fácil excluir alguém que é fundamental de sua vida, muito menos deixá-la ir quando se tem a certeza de que aquilo que você poderia oferecer seria muito mais bonito.
Fico divido entre o vislumbre do passado e a certeza de que não nos encontramos por acaso nessa vida e um amor que é tão grande que é até capaz de deixá-lo ir. Mas dói.
Dói porque não é o primeiro amor. Porque não foi o primeiro encontro. Porque nosso projeto de vida se cruzou novamente além do tempo, em outra existência e tinha tudo pra dar certo. Aliás, tem porque nunca houve nada definitivo.
Será que é mesmo o fim? Fim dessa história, desse amor?
Acredito que sim. E não quero acreditar em reencontros, embora minha intuição diga que eles sempre ocorrerão.
Só resta esperar o tempo necessário e aguardar que meu coração destruído se recupere.
Mas, pode ter certeza de uma coisa: a marca mais profunda que ele tem será pra sempre você.
Fico divido entre o vislumbre do passado e a certeza de que não nos encontramos por acaso nessa vida e um amor que é tão grande que é até capaz de deixá-lo ir. Mas dói.
Dói porque não é o primeiro amor. Porque não foi o primeiro encontro. Porque nosso projeto de vida se cruzou novamente além do tempo, em outra existência e tinha tudo pra dar certo. Aliás, tem porque nunca houve nada definitivo.
Será que é mesmo o fim? Fim dessa história, desse amor?
Acredito que sim. E não quero acreditar em reencontros, embora minha intuição diga que eles sempre ocorrerão.
Só resta esperar o tempo necessário e aguardar que meu coração destruído se recupere.
Mas, pode ter certeza de uma coisa: a marca mais profunda que ele tem será pra sempre você.
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