Esse questionamento vem me atormentando nos últimos dias. Não é fácil excluir alguém que é fundamental de sua vida, muito menos deixá-la ir quando se tem a certeza de que aquilo que você poderia oferecer seria muito mais bonito.
Fico divido entre o vislumbre do passado e a certeza de que não nos encontramos por acaso nessa vida e um amor que é tão grande que é até capaz de deixá-lo ir. Mas dói.
Dói porque não é o primeiro amor. Porque não foi o primeiro encontro. Porque nosso projeto de vida se cruzou novamente além do tempo, em outra existência e tinha tudo pra dar certo. Aliás, tem porque nunca houve nada definitivo.
Será que é mesmo o fim? Fim dessa história, desse amor?
Acredito que sim. E não quero acreditar em reencontros, embora minha intuição diga que eles sempre ocorrerão.
Só resta esperar o tempo necessário e aguardar que meu coração destruído se recupere.
Mas, pode ter certeza de uma coisa: a marca mais profunda que ele tem será pra sempre você.
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