Aconteceu tanta coisa esse ano que mais uma decepção nem foi surpresa. Nas últimas semanas, conheci um rapaz que sob um primeiro olhar parecia fazer todo o requisito para ficar, namorar e apresentar pra família no Natal. Bonito, inteligente, doce...
A combinação que faz o Tio J. ficar balançadinho. Mas, como tudo nesse ano belíssimo de 2015 - pausa dramática para que a ironia faça efeito - nada é exatamente o que parece, ele se mostrou além de todas as características acima um perfeito idiota.
Não sei se é ingenuidade de minha parte ou se realmente sou um caso raro - ou perdido, já não sei rs - acredito que num relacionamento, especialmente, no amoroso, é natural que enquanto vamos conhecendo a outra pessoa e apresentando quem somos, algumas coisas estejam em descompasso e talvez, em casos mais extremos, existam e se mantenham, algumas discordâncias.
Acredito que a beleza no encontro entre dois mundos diferentes é exatamente essa: reconhecer o que há de igual, que facilita/permite o contato e valorizar o aprendizado que vem daquilo que é diferente, certo? Ou é muita viagem de minha cabeça?
Não foi o caso. Uma pena que a diferença fundamental tenha sido justamente essa que afasta e impede o amor de acontecer: a intolerância com o limite do outro!
E foi exatamente assim: iguais em muitas coisas - especialmente no lado doce e romântico da questão - e profundamente diferente - já que não esteve disposto a compreender meus limites - .
Uma pena. A cereja no amargo bolo de 2015.
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