quinta-feira, 16 de julho de 2015

The Only Exception

Hoje, ouvindo minhas músicas aleatoriamente, acabou tocando a música The Only Exception do Paramore que por acaso foi tema de meu primeiro amor. A melodia me desperta sempre memórias agradáveis mas, hoje, trouxe uma reflexão importante: como eu fui forte o bastante para superar essa primeira grande decepção!

E isso acabou me levando a outra certeza: que a única exceção VERDADEIRA sou eu mesmo. Claro que Deus acima de tudo e todos, mas, nessa terra a única pessoa que pode me amar incondicionalmente sou eu mesmo.

Engraçado como essas reflexões tem povoado minha mente nos últimos tempos. Acho que na realidade, o processo de autoconhecimento iniciado no final de 2013 que se estende até os dias de hoje está começando a dar seus primeiros frutos, como por exemplo, ter tido a coragem de sair da casa da minha família.

Também, trouxe de volta a vontade de estar só, comigo mesmo. Curtir verdadeiramente a solidão. E isso é uma benção. Sei que não estou realmente sozinho, tenho amigos, uma família linda e pessoas pelas quais me interesso afetivamente, de diferentes formas. Mas, lá no fundo tem uma vozinha dizendo a todo o momento: você é sua melhor companhia!

E isso me deixa muito feliz porque a angústia que me acompanhou por muito tempo tem pouco a pouco se dissipado e o sol do amor próprio começa a lançar seus primeiros raios.

Afinal, no fim, a companhia deve ser uma escolha e nunca uma necessidade. E como ouvi uma vez e amei: quero alguém que me transborde, porque inteiro eu sou sozinho!

Até!

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