Entendo que a vida seja pautada por esse ciclo de encontros e despedidas. Pessoas que se afastam sem que possamos perceber e outras que chegam de mansinho e ocupam quase que todo o espaço. Algumas, são tão especiais que por mais que já tenham deixado esse plano, continuam conosco. Outras, quando são lembradas, são por momentos, uma fotografia ou uma história qualquer. Qual é o nome mesmo daquela pessoa que sentava ao seu lado no colégio?
Dos que ficam, os amores são os mais marcantes: namorados, pai e mãe, os avós, irmãos, tios... Possivelmente os mais chegados.
Namorados são interessantes: vem e vão. O primeiro jamais é esquecido. No meu caso, tenho um blog inteiro que contempla toda a história, da paixão fulminante ao profundo desespero do fim. Porque sou desses intensos que poderiam escrever cartas e provável, sucumbi ao amor no período romântico.
Não queria fazer deste espaço um painel desse tipo novamente. Meu propósito aqui foi dividir pensamentos e experiências variadas, inclusive meu gosto por música e moda. Mas, as vezes, os pensamentos são tão pesados, a dor é tão profunda e a intensidade fala tão alto que é necessário escrever. Ou escrevo ou enlouqueço, completamente.
E sim, preciso confessar que agora dói. Saber que o amor seguiu seu curso e seu coração está nas mãos de outro doeu. Dói. Vai doer por alguns dias.
Você pode dizer que foi uma escolha minha e completamente minha. De certa forma foi. E sei que foi o melhor.
É que pra mim ainda não acabou. Você ainda vive aqui.
Espero que deixe a casa em ordem ao sair.
E não se esqueça que esse "adeus" vale como um "até nunca mais nesta vida".
Porque esse é o fim.
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