sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Uma carta ao amor

Olá! Sim, sou eu...
Sei que pareço um pouco diferente. Afinal, tanta coisa se passou que o transcorrer do tempo não tem na verdade tanta importância assim.
Sou o mesmo, pelo menos em princípio. Na verdade, o tempo só me fez crescer e não caber mais em velhas armaduras que me ajudavam enfrentar a vida. Larguei o escudo e passei a manejar a espada.
Pode ser difícil de entender. Talvez isso possa ser chamado de maturidade - o que duvido muito porque ainda tenho muito a aprender - ou um maior autoconhecimento.
Talvez, porque me assumi: sou um Guerreiro!
Não, não mais aquele medieval com a lança em punho montando num cavalo malhado. Não não, minhas armas agora são outras, sendo a principal delas minha voz interior. Ou seria a voz de Deus?
Creio que seja Ele.
E por isso, deixei aquele rapaz que você conheceu para trás...
Espero uma visita sua. A casa nova está ficando linda, decorada com amor e muita paciência. Em tudo há um toque do amor divino (lembra dele?) que eu tenho carregado em meu coração.
Venha tranquilo.
Vai ter bolo e chá.
Até breve!

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Infinito particular

Valorizo muito o amor. É interessante que mesmo sendo um homem da minha época - que não tem muitos pudores quando trata de sexo e que já teve relações casuais -  quando trato de sentimentos e romantismo acabo sendo tocado mais profundamente. Talvez por ser essa minha essência.

E esse encontro entre mundos diferentes que acabo por representar tem chegado, nos últimos tempos, a uma síntese. Nem tão safado nem tão sonhador. Seria esse o equilíbrio? Não sei dizer...

A cada dia que passa a sensação que tenho é que aprendi muito, já rodei o suficiente e, exatamente por isso, quase nada sei da vida. É como se novamente fosse um garoto de 14 anos diante da beleza e da amargura da vida e que pela primeira vez, com o tempero suave da experiência, pudesse começar a escolher.

E a escolha é óbvia: eu mesmo. Nem tão Pai, nem tão Mãe. Influencias verdadeiras e verdadeiras polícias internas. Apenas eu. Jean Felipe.

São interessantes as coisas que descobrimos quando lançamos o foco da luz da razão para dentro. Não há lugar mais belo que nosso infinito particular!

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Despedida

Sinto muito por ter partido dessa forma. Eu sei que deixei tudo para trás... Nossos planos, nossos sonhos, nosso amor... Eu sei amor que a vida nem sempre é justa, as vezes ela nos machuca desde o início e por vezes com pedras intransponíveis no meio do caminho.

Eu sei que vamos sentir saudade. Já sinto, de você e tudo que estou deixando para trás. Mas, você sabe que essa experiência terrena não é tudo que nós temos. Nos encontramos outras vezes e vamos nos encontrar outras tantas mais....

Espero que em nosso reencontro eu possa conhecer seu olhar e que, independente de qualquer dificuldade ou imperfeição que carreguemos como missão, esse sentimento que nos une a milênios fale mais alto e eu possa te reconhecer...

Desejo ardentemente poder te encontrar e devolver toda felicidade que estou lhe roubando com minha partida. Espero amor que nosso Pai Celestial permita que toda a falta que minha partida precoce possa ser compensada por alguém que merece e esteja à altura de te acompanhar nos longos anos que te aguardam nessa experiência terrena.

Sinto muito amor, mas tenho que ir. Saiba que a marca de nosso encontro não está apenas em minha memória, mas, retornará como um aperto no peito a cada menção ao seu nome e com a palpitação característica do coração emocionado com sua presença.

Peço-lhe amor que me perdoe. As razões da existência nos faltam, especialmente quando causam desencontros tão grandes quanto esse que estamos enfrentando nesse momento. Vou com imenso pesar... Não cobre essa ausência com insegurança e muito menos com vingança, já que minha alma já vai para eternidade carregada por esse remorso.

Prometo amor que vou cuidar de você e que em nosso reencontro, se não puder receber novamente seu sincero amor, farei o possível para compensar todo o dano que possa ter causado a você com minha ausência.

Saiba que, seja como irmão, pai, filho... independente de qual laço nos ligará no futuro para sempre carregarei seu olhar e todo o amor infinito que tenho por você.

E, até breve! Pois na eternidade o tempo será apenas uma ideia dos amargos anos que vou aguardar por nosso reencontro!

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Turbilhão

Tantas coisas passam por minha cabeça nesse momento que a única forma pra conseguir ter um pouco de paz é escrevendo. Passei tanto tempo desconectado do meu lado emotivo/romântico que agora que ele voltou à tona parece que vou sufocar!

É um misto de saudade com angústia, de gratidão e celebração pelos momentos bons misturados à dor de tantos outros que foram ruins que, definitivamente, só Deus pode acalmar meu coração...

Tanta coisa! Sei que devo ser mais grato e ter fé que não acontece nada sem uma boa razão nessa vida, mas, ao mesmo tempo sei que sou responsável por minha evolução e que em muitos aspectos nessa relação que me persegue eu falhei.

Sei que a maturidade para um relacionamento só agora começa a despontar em minha mente, já tão cansado de joguinhos, de sedução e luxúria... E que tudo tem seu tempo. Mas, a certeza do reencontro bate forte no peito e esse sentimento é muito difícil de superar!

Enfim, é um turbilhão de pensamentos...

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Amor além do tempo

Há tempos que meu lado romântico não vinha à tona com tanta intensidade. Talvez porque esse ano não tenha sido voltado para essas questões e sim pra eu organizar minha vida prática que esperou muito tempo por atenção.

Mas, sim... sou um romântico incorrigível e acredito que pra eu levar um relacionamento a diante a pessoa vai ter q reconhecer e acessar essa face da minha personalidade. Porque eu acredito sim no amor que rompe barreiras, inclusive que supera a própria morte. 

Vendo o final da primeira etapa da novela Além do Tempo ontem eu não pude deixar de me lembrar disso: de quando vivi essa sensação de familiaridade com uma pessoa por meio de uma simples troca de olhares. Troca de olhares essa que se revelou mais tarde, num momento de intimidade que ia muito além da identificação causada pela atração já que fui transportado para uma outra época, uma outra situação na qual estava junto com essa mesma pessoa.

Claro que como é apenas a vida real muita coisa fica em aberto e o reencontro infelizmente não durou. Mas foi uma experiência única e tão bela que eu tenho certeza posso dizer que já encontrei o grande amor da minha vida, nessa vida e em outras. Resta agora aceitar no coração que nem sempre podemos ficar juntos, já que o caminho da evolução é individual... E lidar com a saudade que já é minha companheira a tanto tempo!

Eu acredito, por isso, em amor além do tempo!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

À quoi ça sert l'amour?

Pra que serve o amor? É uma frase de uma belíssima canção interpretada por Edith Piaf e que me marcou profundamente desde a primeira vez que a ouvi. Não existe uma resposta fechada e pronta.

Até porque não existe apenas um amor. Mas o amor romântico entre duas pessoas é algo que sempre mexeu comigo e que acredito ser uma das minhas buscas mais constantes. Eu sou um romântico.

Pra mim o amor serve como combustível, como bússola e como porto seguro. Esse amor dolorido do qual sempre escrevo por aqui quando não acontece ou quando se perde... E como pode ser efêmero quando deveria durar!

Afinal, o amor serve pra ser sentido e vivido. E pra fazer crescer, evoluir internamente. Serve pra lembrar quem nós somos e pra onde devemos seguir. E talvez por isso costume doer.

Podia dar certo afinal, né?

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Conversar é muito bom

Sempre fui adepto do diálogo, praticamente em todas as situações. Posso ser chamado de homem DR, converso tudo, sobre tudo - especialmente sobre aquilo que sinto.

Para algumas pessoas isso pode ser um tanto inconveniente, visto que ao conversar você acaba se colocando numa situação que: ou você realmente se abre ao outro para compreender ou acaba discutindo, o que definitivamente não é o objetivo numa experiência dialógica.

Graças ao meu bom Pai Celeste, hoje comecei desembaraçar uma questão que estava pendente e, justamente por ser daquelas pendências miúdas do cotidiano doía tal qual um espinho no peito do pé: o volume alto que incomoda os vizinhos!

Coisa tão comum hoje em dia que os aparelhos de televisão e som caseiros são cada vez mais potentes, a questão foi potencializada por minha casa se situar próximo a uma universidade. Logo, mesmo não sendo um dos mais barulhentos da região, acabei por me tornar, junto de minha amiga, a cereja no bolo dos meus vizinhos. A questão estava se tornando violenta e muito tensa.

E não é que bastaram alguns minutinhos de conversa para que parte do tempo nublado começasse a se dissipar e uma possibilidade de entendimento se delineasse no horizonte?

Ponto para o diálogo e para a boa educação que tanto a vizinha - pessoa simpática que com toda certeza deve ter ótimas histórias pra contar - e eu recebemos em nossas vidas!

Uma preocupação a menos - creio eu!

Abraços!