quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Natal!

A festa cristã que rememora o nascimento do tão aguardado Menino, que trouxe de volta ao mundo à chama do amor de nosso Pai Eterno!
Renovação, renascimento, recomeço, gratidão... algumas palavras que exprimem essa data tão simbólica. É tempo de pensar e relembrar tudo de bom que nos aconteceu no ano que dá seus últimos suspiros e ligar a FÉ em letras maiúsculas mesmo, para que não nos falte no próximo ano que se mostra ao mesmo tempo complicado e promissor!

Bora renovar nossas crenças, acreditar em um verdadeiro recomeço! Renovas as forças e nos preparar para os novos desafios! E crer que o Menino tão aguardado, além de exemplo máximo ao nosso estágio de evolução, está vivo dentro de nós mandando sua Luz de Amor para nos auxiliar no caminho de crescimento! 

A caminhada é árdua! Mas, o convite ao trabalho e ao crescimento, diante de um novo ano em branco, como possibilidade Divina, está aí para todos nós que cremos!

E podemos!

Feliz Natal!

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Há tanto tempo

Há tanto tempo que não apareço por aqui. É que a vida tá tão corrida que nem tempo de me conectar com esse lado tão importante da minha personalidade estou conseguindo. Meta para o próximo ano: retomar a escrita que me faz sempre tão bem!

E tem tanta coisa boa rolando, A vida que por tanto tempo esteve parada começou a caminhar, a carreira segue em frente - enfim me inscrevi para o processo seletivo da pós e comecei a lecionar - e o coração nunca esteve tão bem e em paz! A vida realmente segue seu curso...

É incrível falar daqui com tanta coisa acontecendo e pensar o quanto a inércia me preocupava alguns meses atrás. É aquela velha história de que há um tempo determinado para todas as coisas, mesmo que não seja fácil para meu espírito paciente impaciente, perceber meu próprio ritmo que não é necessariamente o ritmo do coleguinha!

AHH! Também estou em processo de re-conexão com minha espiritualidade! E isso tem sido incrível, é toda uma dimensão do meu ser que estava dormente e que sempre foi muito importante. É muito importante, né? Ainda mais com tantas bençãos em minha vida!

Bem é isso, até qualquer hora!

Abraços!

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Despedidas

Hoje, caminhando para o trabalho me despedi novamente de você. Não sei porque meu pensamento te alcançou novamente, mas, dessa vez não senti mais aquela dorzinha discreta que teimava em aparecer as vezes.

Foi uma despedida. Despedida de tudo aquilo de ruim que, humanamente, ainda carregava em meu peito mesmo depois de tanto tempo de nosso último contato. Foi o adeus definitivo com sabor de gratidão por tudo de bom que aprendemos um com o outro.

Talvez, nem seja mesmo aprendizado, pode ser apenas a compreensão de que aquilo que passou não volta atrás, que tem tomado conta de meu coração nos últimos dias, provocada pela desejo célere e incomum de dar alguns passos adiante.

É um perdão mútuo, para tudo aquilo que eu deveria ter sido ao seu lado e ao mesmo tempo, a superação do abandono. A gratidão por ter mostrado tudo aquilo de bom que cabia aqui dentro, apesar de tudo.

Assim, adeus. Foi bom ter te encontrado por breves instantes. As memórias ficarão guardadas com carinho, com a certeza de que numa próxima, talvez, possamos ter ao menos uma amizade sincera.

Grato por tudo.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Perdão!

Que viver é uma dádiva divina e uma possibilidade de crescimento, ninguém dúvida. Cada dia que passo nesta terra aprendo mais um pouquinho ou pelo menos, tento aprender com todas situações que a vida oferece.

Mês passado foi aniversário de um de meus grandes amigos e para celebrar a data entrei em contato com todos os amigos em comum para pensarmos juntos qual seria o melhor modo de comemorar. Infelizmente, a organização do evento acabou revelando algumas mágoas que eu não sabia que existiam e mostrou pra mim mais uma vez como eu já fui irresponsável com os sentimentos dos outros.

Explico: um desses amigos foi um ex-peguete que, sem saber, acabei magoando num final de ano há algum tempo. Consequência, o bonito me excluiu completamente do aniversário e levou com ele todos os outros "amigos" em comum. Coloco aspas não no sentido de que eram falsos amigos mas sim, por considerar uma boa convivência, um coleguismo.

Agora, esse fim de semana, o tal do ex-peguete acabou indo morar com esse amigo pra dividir despesas e me peguei diante de um sentimento que nunca havia encarado de frente: a mágoa. Mesmo sabendo que foi bobeira a situação e que ele não fez nada de tão grave assim, o sentimento de exclusão sempre foi meu calcanhar de Aquiles, então toda a situação do aniversário me machucou. E me vi sendo privado de ir na casa de um dos meus melhores amigos por causa de toda essa situação.

Daí eu parei pra pensar e percebi que minha mania de falsa Poliana se esvaiu por completo, uma vez que eu em outros tempos agiria como se nada tivesse acontecido. Seguindo em meu raciocínio percebi que de fato não foi uma situação tão grave mas, de qualquer maneira, que preciso encarar de frente o sentimento ruim que me causou e o desconforto em relacão a esse rapaz.

E percebi que apesar disso tudo, não quero carregar isso em meu coração, porque realmente acredito que tenha errado com ele no passado - o que torna a atitude dele no aniversário de meu amigo consequência, logo, eu mereci - e que gostaria sim, com o tempo de recuperar a amizade com ele, senão, a boa convivência se conseguirmos nos perdoar por nossas atitudes impensadas...

sábado, 23 de julho de 2016

Tudo é crescimento!

A felicidade pode ser, na vida de uma pessoa, como uma montanha. Do alto dela é possível observar todo um vale de possibilidades que a tristeza encobria e permite a serenidade de decidir qual caminho tomar.

Essa preocupação com o próximo passo, com o futuro, com a segurança para o porvir é muito importante mas não deve servir como uma prisão ou obrigação, já que a vida é um eterno recomeço. Decidir e escolher são duas ações pautadas única e simplesmente pela efemeridade!

Se nem o homem em toda sua perfeição e evolução é eterno sobre essa terra, o que dizer então das escolhas da vida? Dos caminhos percorridos?

Tudo é crescimento!

Claro que existem nesse processo ações que não podem ser desfeitas mas, quando unicamente pensamos nas decisões de cunho pessoal - tipo aquelas que sempre me assombraram! - o medo nada mais é do que o orgulho transformado no receio do erro, a dificuldade em reconhecer as limitações e recomeçar!

Mas, cada dia que passa esse medo tem dado lugar a uma segurança que era até então desconhecida e as possibilidades são cada vez mais claras e entusiasmantes!


terça-feira, 19 de julho de 2016

Hoje!

Acabo de perceber que pela primeira vez em minha vida estou vivendo exatamente da forma que sempre quis, fazendo as coisas que faço e vivendo onde eu vivo.

Caiu a ficha de que um sonho antigo, que trazia desde a infância enfim se realizou: morando sozinho numa casa de paredes braquinhas como algodão e piso de madeira! O aconchego de enfim ter um cantinho pra chamar de meu! Meu mundinho!

Acredito que jamais vou conseguir agradecer à Deus o suficiente por estar exatamente onde estou! É muita benção para uma única pessoa! Quanto amor! Quanta paz!

Gratidão define o hoje!

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Ser!

Hoje senti vontade de falar de turbantes, de ritmo, de brasilidade, da diversidade que é está sob este céu... Mas, logo me vem que as letras agora rimam com o sentido da fuga...

Há tanto a fazer! Tantas coisas pra viver! E as palavras começam a povoar minha mente com ganas de fugir pelos dedos... podia falar de Frida, de Poliana... delas e talvez de ninguém, como a música que me inspira nessa catarse.

Mas não posso, visto que não sei o que é ser ela, uma luta que compreendo por ser diferente mas que nunca será minha. Posso dizer do que sinto e vivencio no dia a dia...

Sob o olhar de ser o quase... como se eu abrisse mão de ser alguém maior (?), de alcançar todo o potencial de minha vida, do homem que deveria ser... Ao mesmo tempo, com a certeza de ser inteiro, completo, complexo: diferente do previsto. Assumir a ecleticidade da vida que vibra aqui dentro.

Ser!

Momento

Aquele momento em que o vento me toca e é como se tua pele roçasse de leve na minha. Como se sentisse minha barba eriçada em seu cangote, relembrando aquela melodia nova que você fazia de conta não curtir...

Aquele momento que o arrepio toma conta do instante e a palavra sobe por baixo da pele deslizando pela língua e sem encontrar vazão, foge pelos dedos afora. Traduzindo o inexplicável momento do arrepio...

Aquele momento que se eterniza no toque apaixonado e intenso, com vontade de gozo e de ouvir mais uma vez: sou completamente teu!

terça-feira, 19 de abril de 2016

Escrever... o melhor remédio!

Tenho fases interessantes em minha relação com a escrita. Não que me considere um escritor mas, fato é que, escrever sempre foi algo que me fez muito bem e me ajuda, pelo menos, organizar as ideias.

E em fases de turbilhão, como agora, onde os pensamentos pipocam aos milhares a todo momento, a única forma de organizar meu caos particular é passando para o papel - ou nesse caso, para a tela do computador.

Antes de começar a terapia não tinha noção do quanto me cobrava em relação à minha vida profissional, aliás, embora a questão financeira sempre fosse um problema - afinal, ainda não ganho o quanto acredito que mereço para o estilo de vida que eu quero - eu ainda não havia parado para refletir a sério sobre que rumos eu gostaria de dar a minha carreira.

Talvez, isso se dê pelo fato de ser o primeiro de minha família a fazer uma reflexão nesse sentido. Afinal, todos que vieram antes de mim nessa linhagem sempre se preocuparam com apenas uma questão: SEGURANÇA. Seguindo fielmente aquele velho mantra do "antes pingar que secar" como uma justificativa para aceitar diversos sapos em nome desse sentimento.

E isso, em grande medida eu já conquistei, afinal sou funcionário público desde os 22 anos de idade em minha cidade natal. Tenho um trabalho muito gostoso num lugar incrível que tem apenas um problema, o salário.

Mas, é um trabalho de meio período que paga as contas essenciais e deixa grande parte do meu dia livre para eu fazer o que quiser - tirando a vida adulta que exige coisas como lavar roupa e cuidar de casa, rs. Nos últimos tempos, esse tempo "ocioso" que ficou ainda maior com o fim da faculdade começou a me incomodar. E, no ritmo lento de minha lerdeza intelectual característica, só nos últimos tempos comecei a entender que da relação entre tempo ocioso e necessidade financeira eu poderia fazer algo.

Para isso, fiz curso de francês - que amo! -, tentei uma pós-graduação - que não curti tanto por causa da falta de compromisso da instituição -, e nos últimos meses venho pensando em cursar uma outra faculdade - o que não está completamente descartado ainda -, mas, por acaso, encontrei um curso gratuito de introdução ao conceito de empreendedorismo criativo no qual fiquei extasiado com essa ideia e profundamente tocado pela possibilidade de unir em um negócio sustentável minhas paixões.

Olha que sacada genial! Agora, tenho pensado muito nessa questão e tenho novos planos surgindo na cachola... vamos ver o que vai virar!

Abraços!

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Dia da Mentira

Mentira, uma coisa que é popularmente execrada mas que faz parte de nosso dia a dia em momentos tão banais, não é mesmo? Passeando pelos canais da TV me deparei com um trecho do Saia Justa da GNT no qual as apresentadoras falavam exatamente disso. É impressionante, como disseram elas e concordo, como desenvolvemos ao longo do tempo a capacidade de mentir para nós mesmos e para o outro, até mesmo como consequência do processo de socialização. 

Mas, como ressaltou Mônica, o trabalho na terapia ajuda - promovendo nosso encontro com nós mesmos - a superar essa limitação e alinhar fala, ação e pensamento. 

Esse movimento tem sido para mim, atualmente, um dos mais complicados depois de dois anos de terapia: tocar nesse fundinho do baú onde escondemos aquele lado negro da força, onde tudo que foi escondido após um longo processo de educação mostra sua face. Como isso é doloroso as vezes, né?
 
Não raro me impressiono com minha capacidade de mentir para mim mesmo, especialmente no sentido de minha autoimagem e como é incrível a bondade das pessoas que me cercam em não mostrar as contradições tão facilmente identificáveis entre pensamento e gesto.

Em alguns momentos, como agora, chego a me considerar uma fraude já que muito do que pintei por fora tem se mostrado para mim nos últimos dias como uma frágil camada de pretensas qualidades que abafaram por anos um sentimento de inadequação, a insegurança e até mesmo, uma boa dose de egocentrismo - como um leitor apontou claramente num post passado que, após uma leitura fria acabei por tirar do ar devido ao alto grau de infantilidade que apresentei no relato.

Agora, tenho me perguntado como superar essas limitações? Como lidar com um eu que por tanto tempo ficou escondido e limitado? 

E ainda fica no ar o medo dos desdobramentos disso, porque sei que isso é só o começo!

quarta-feira, 9 de março de 2016

Eles e eu - minha família

De tantas formas de amar que existem nesta terra, ao longo de minha vida conheci alguns: de mãe, de pai, de amigo, de vô e vó, de tios, padrinhos... Mas, dentre minha família, o amor nunca foi fácil. Não que as pessoas não expressem, muito pelo contrário, é uma família profundamente afetuosa. É que uma de suas expressões sempre foi o questionamento, o embate, a busca por tornar o outro cada dia melhor.

As vezes, perdemos a medida, humanos que somos, e parece que tudo desanda. Palavras duras são ditas, atos falhos são evocados e a mesa da cozinha vira palco de verdadeiros embates. Nem sempre é fácil e quase sempre, parece cena de novela mexicana com lágrimas, palavras pesadas e portas batendo. Mas, invariavelmente, não falta ao final a conciliação. O afeto garantido, gargalhadas e a certeza de que nada é mais importante do que ir além.

Nesse sentido, por crescer e me tornar adulto nesse ambiente onde tudo, absolutamente tudo, deve e precisa ser dito, por vezes acabo sendo taxado de chato. Deus sabe que me esforço pra não perder a medida e que me culpo muito quando perco o limite e acabo defendendo como um fanático um determinado ponto de vista. 

Mas, no final, é apenas a vontade de ir além. De resolver ou de pelo menos analisar as questões que a vida me coloca e coloca à todos. Um desejo latente de alcançar um novo patamar e realmente ser uma pessoa melhor.

Por vezes sinto que sou interpretado como arrogante. Ou mesmo, como uma fraude. O que é triste porque eu tenho plena consciência de minhas falhas - e quando não tenho, gosto sim de ser chamado à atenção - e não me vejo como um modelo, um exemplo, um caminho confiável, apenas tento exteriorizar o melhor de mim ou, ao menos, o melhor que pretendo alcançar um dia, com a graça de meu Pai.

Sei que não sou o diferentão-barroco, o único ser na terra que tem essa preocupação, filhotinho de Buda e etc. Por isso, nos últimos tempos tenho pensado muito sobre as consequências dos meus atos e, ainda assim, nem sempre consigo compreender tudo, onde estou e por quê...

Enfim, a vida é assim né?

quinta-feira, 3 de março de 2016

Aceitar!

Um dos maiores desafios do ser humano, na minha opinião, é conseguir alinhar o discurso e suas ações, tornando-se assim uma pessoa cada dia mais coerente.

Nos últimos meses tenho feito uma profunda reflexão sobre meus princípios, qualidades e defeitos e algumas situações tem me colocado nessa desconfortável posição de ainda não conseguir agir exatamente como acredito. E em situações que esse alinhamento pensamento-ação seria, acreditava eu em minha inocência, completamente espontânea.

Sempre me considerei uma pessoa compreensiva. Tinha como uma qualidade inata aceitar as pessoas como são, independente das características apresentadas. No fundo, vi que não.  Essa postura só era natural quando não era necessária, ou seja, quando a postura do outro soava exatamente como eu pensava também. Logo, mais uma vez me deparei com a grande capacidade do meu egoísmo e narcisismo.

Uma vez que aceitar quem concorda com a gente é algo absolutamente desimportante. O verdadeiro desafio é dialogar com o diferente, colocar-se no lugar de um outro que seja completamente estranho, entender o ponto que incomoda. Não é uma tarefa fácil.

Espero que com o tempo e os desafios que se colocam no meu caminho eu desenvolva essa habilidade. Afinal, minha própria condição mostra desde meu nascimento justamente a importância de aceitar o outro, o diferente, o incômodo. Não nasci gay numa família evangélica e militar apenas para ensinar aos outros a tolerância.

Acho que toda lição é sempre uma via de mão dupla. Aprendemos todos.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Imperfeito!

Algum tempo atrás zapeando pela internet encontrei numa sugestão de leitura do Brasil Post o fragmento de um livro que dizia mais ou menos assim... sei que não sou perfeito mas, mesmo não sendo - ou sendo - continuo seguindo em Sua direção... no que seria o diálogo entre a pessoa e Deus. Esse fragmento diz bastante de como eu creio e de como tenho tentado minimamente levar minha espiritualidade.

Sou imperfeito como qualquer um, embora tenha criado talvez de acordo com minha criação ou mesmo por minhas características de personalidade, uma falsa imagem de perfeição. Sabe o cara certinho, modelo de nerd, barroco, diferentão? É mais ou menos o que fui condicionado a ser.

Hoje, vejo que sou um pouco mais complexo. Tenho trevas e luz dentro de mim. Em alguns momentos um é mais forte que o outro e tenho tentado, em contato com essas forças - e muita terapia envolvida - me aproximar mais de minha essência e tentado sempre ser melhor.

Sei que tenho um lado egocêntrico e talvez aqui, como no comentário do último post, por ser um espaço onde penso comigo mesmo, isso fique mais forte. Talvez seja o ranço de ser primeiro filho/neto/sobrinho exemplo para os mais novos, quem teve o olhar da família por mais tempo e exclusivamente sobre si. Talvez seja uma falha de caráter que ainda não havia confrontado diretamente, não sei dizer. Ou talvez, também não seja, porque meus pensamentos são meus, logo autocentrados!

Mas, voltando à citação, eu tenho um ponto de chegada. Meu coração - pra não dizer todo meu ser - tem por objetivo ser alguém melhor a cada dia e poder alcançar o Mestre Eterno, seja por meio de encarnações sucessórias, fé ou sei lá o que... O caminho ainda não é muito claro pra mim...

Só quero dizer que ainda estou em construção. Espero que o trabalho finalizado seja bom.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Fechado para balanço

Novamente, me encontro fechado para balanço, tentando avaliar e entender porque uma relação não deu certo. Isso é sempre muito difícil pra mim porque tenho tendência a mergulhar de cabeça, seja num pires - como foi esse caso - quanto em águas mais profundas.

Infelizmente, dessa vez foi um  mergulho frustrado. Se for pensar bem não havia água o suficiente nem para encher um pires quiçá pra comportar minhas habilidades para o mergulho. Ainda mais no meu caso que aprendi nadar primeiro que andar.

Mas a vida tem dessas coisas. Nem sempre a gente consegue tocar as pessoas da forma como gostaríamos, ainda mais nesse sentido romântico da coisa. Pelo menos tenho a consciência de ter sido inteiro e se a relação não pode ir pra frente foi justamente pelo fato de o outro não estar pronto para o grau de comprometimento que posso oferecer.

Reavaliando tudo racionalmente, tenho plena consciência de que foi melhor assim. Teríamos que superar obstáculos terríveis: o fato de eu não curtir a tal da maconha, meu otimismo inabalável X o pessimismo realista dele, meu altruísmo X o egoísmo dele...

Acho que a proximidade revelou um contraste tão grande que um relacionamento para dar certo acabaria por nos desconstruir peça por peça e transformar em seres completamente distintos que com absoluta certeza não mais reconheceríamos e, nesse momento sem identidade, nosso fim seria ainda mais dramático.

Também, a situação lançou luz sob alguns bagulhos que ainda carrego em meu coração, velhos sentimentos que acabaram sendo tomados de empréstimo mas que nunca me pertenceram de fato, como a insegurança e a paranóia, que atiçadas pela situação atípica que vivemos tentam laçar meu cérebro novamente, fazendo com que eu gaste energia e tempo dos quais não posso dispor agora.

Agora, estou inteiro e sei bem que tipo de relacionamento eu quero. Não quero, não vou e não posso voltar a manias anteriores de ficar meses vigiando a pessoa, especulando tudo que ela faz criando mil fantasias na minha cabeça, porque já não tenho paciência nem idade mais pra isso... Fico com preguiça só de lembrar da época e do relacionamento que trouxeram esses péssimos hábitos pra minha vida.

E entender que o fim é o fim. Infelizmente, a vida não é uma comédia romântica na qual as pessoas rompem o relacionamento com o intuito de criar um arco dramático pra ver lá na frente que não podia viver sem a pessoa. Somos completamente dispensáveis embora únicos e de valor inestimável.

E aceitar que a vida é como ela pode ser: tomo as rédeas naquilo que controlo que é meu comportamento, meus objetivos, ações e sentimentos mas, só posso torcer pra que tenha a reciprocidade no outro.

Enfim, tenho muito o que pensar ainda!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Sinal dos tempos... ou maturidade mesmo?

Defini a profissão que queria seguir muito cedo, por volta dos 14. Digo que defini porque foi nessa época mesmo que decidi que seria Professor de História. Não por acaso foi a época na qual conheci uma de minhas professoras mais malucas, enfáticas e engraçadas que lecionava justamente esse conteúdo.

Tinha por princípio que trabalharia em algo que amava e que, com meu esforço pessoal, poderia conquistar todas as coisas que eu sonhava, como conhecer o Mundo ou ter uma casa planejada. Mas a vida não é tão colorida assim e, após a faculdade e a real inserção no mercado de trabalho comecei - mesmo não entrando em sala de aula - perceber que as coisas não seriam tão simples assim. Até mesmo pra ter a tão sonhada vida, mesmo que simples, teria que trabalhar dois ou até mesmo três turnos. A razão é mais que do conhecimento de todos,  um fato: professor não ganha bem no Brasil. Ponto.

Pra simplificar a situação ainda mais seria professor de uma das disciplinas que menos aulas tem no currículo atual, com tendência a diminuir cada dia mais... resultado: tive que reelaborar a rota e pensar num plano B, num C e talvez num D.

Por isso resolvi voltar aos bancos escolares e me preparar após dez anos novamente para o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, que é definitivamente A META  de 2016.

Vamos que vamos!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Desabafo

Minha vida é muito interessante. Cada dia que passa vejo que nada, absolutamente nada que eu já tenha feito - especialmente quando falo de relacionamentos - fica de graça. Fui, quando um pouco mais jovem, extremamente irresponsável diante dos sentimentos alheios. Era, infelizmente, movido apenas pela sede da conquista que hoje posso ter certeza foi meu maior vício.

E não era uma conquista qualquer, talvez por ter vênus em escorpião o jogo da sedução sempre foi muito fácil pra mim. Escolhia presas fáceis, pessoas que no fundo - triste constatação esta - tinha por hábito desmerecer graças a terrível insegurança que sempre me acompanhou.

Talvez esse seja um dos posts mais difíceis que eu já escrevi e toco aqui em questões que agora, por tão claras, me deixam desnorteado com minha própria capacidade. Era como se fossem duas pessoas em uma: um anjo apaixonado e um jogador atroz, tudo com o único intuito de acariciar minha vaidade e me sentir um pouco melhor do que lá no fundo eu realmente me sentia.

Triste isso. Mas, como diz o velho ditado aqui se faz, aqui se paga tenho nessa encarnação a possibilidade de rever essas características que, graças a Deus, pude notar a tempo e, acredito firmemente, superá-las em definitivo.

Creio ser por isso que meus relacionamentos não deram certo até o momento. Como se fosse o universo devolvendo todo o sofrimento que já fui capaz de causar. Eu reconheço isso e sei que o perdão é pouco por todos os corações que já despedacei. E sei na pele também como é essa horrível sensação.

Agora, graças a essa característica que torna a vida tão bela, pretendo zerar essas ligações de sofrimento e tentar trazer também para o afetivo, todo o amadurecimento que os últimos anos me legaram.

Espero que o universo reconheça meu intento e que as coisas fluam da forma como tem que ser.

Gratidão pela vida ser esse eterno recomeço!