Como não poderia deixar de ser, quanto maior o reconhecimento, maior o atrito. Quando penso nisso, acredito em cada ponto da frase que diz que o ser humano carrega dentro de si o inferno e o céu. Essa história é assim.
Sublime. Perfeito. Um encontro raro de se ver. Tão raro e tão belo que foi confirmado em sonhos que era apenas alguns momentos a mais de um amor de outra época, outra realidade.
Mas, somos humanos. E a cada dia, parece que colocamos sobre nós os tijolinhos da rotina, do cansaço, do ciúme, do desrespeito. E uma história de amor que poderia ser eterna, começou sozinha arquitetar por seu fim.
Foi um encontro de fogo. Leão e sagitário, a impaciência com a falta de vontade de esperar. A ordem com a petulância. Momentos diferentes. Você sempre dois passos à frente.
Porém, de outro lado, os caminhos que trilhei mostraram que eu estava mais perto de mim, mais em sintonia comigo mesmo. Talvez por isso, fosse mais sereno e menos encanado. Sabia que o amor não era fácil, que poderia doer e ser lindo.
Ao mesmo tempo, sua companhia que me fazia sentir único, parecia marcação ferrenha quando precisava me ausentar. O ciúme, tão fofo no início, tomou dimensões catastróficas. E catastróficas eram as discussões que ele gerava.
Ao mesmo, só nós dois, parecia o céu. Com alguém, a tempestade se fazia pronta. Até que a imaturidade não resistiu e tomou a primeira decisão sem noção e veio o rompimento.
Meses de tristeza, de saudade, onde o orgulho quase ganhou, mas o reencontro era inevitável. Porém, como dizem do cristal, o amor quando se quebra não volta a ser o mesmo.
E a magia do início se perdeu para sempre.
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