quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O beijo - Eternamente responsável parte II

Encantava-me seu sorriso. Hipnotizado por sua boca, não demoraria muito para roubar um beijo seu. E que encontro foi aquele, no qual nossos corpos pareciam se confundir no balanço suave entre toda a doçura e tesão do momento.

Éramos complementares. O encaixe perfeito. Sua timidez, minha impetuosidade. Nossa sensualidade velada. Tudo parecia desaparecer quando nossas bocas se encontravam.

 Seu beijo para mim foi libertador. Graças a essa forma de carinho tão simples, senti como se lutasse contra o preconceito e pude perceber que, na verdade, havia mais a admiração das pessoas em volta diante de algo desconhecido, ou melhor, não visto.

Nunca vivi tanta felicidade, realizando o desejo que tinha desde que entendi, ao viver o amor livremente, sem subterfúgios, e pudemos andar pela primeira vez de mãos dadas e nos beijar quando tinha vontade. Todo o momento.

 Foi libertador. Graças a ele pude enfim, me apresentar à minha família e descobrir que além das diferenças profundas entre todos, nossa maior características é o amor. E me surpreendi.

O que começou com o sorriso, evoluiu para o beijo e me transformou.Encontro. Liberdade. Calor. Unidade. São diversas e diferentes palavras para descrever o que seu beijo, nosso beijo, despertou em mim.

Foi você.

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