quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
O fim - Eternamente responsável parte V
Conflito - Eternamente responsável parte IV
O amor - Eternamente responsável parte III
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Nunca estamos prontos
Até domingo passado eu tinha esperança, no fundo no fundo, de recuperar o amor que um dia partilhei com meu ex. Mas, nesse dia, ele me disse algo que eu queria muito ouvir, mas, ao mesmo tempo, sinalizou o fim definitivo para nós. Ele está apaixonado por outro.
Dói. Como dói. Não é algo como a paixão adolescente que senti uma vez. É algo mais profundo e, portanto, mais dolorido. Claro que os sinais eram evidentes e eu mesmo já havia cantado essa pedra.
Mas, quando você gosta, tem esperança de ainda ter uma chance. Poder fazer tudo diferente. Ainda mais agora que estou tão diferente. Que tive a chance de mudar.
Não vou fazer o drama de dizer que não quero mais ninguém. Que vou me fechar pro amor, porque eu sei que uma hora ele vem.
Mas, AGORA, estou destroçado. Algo que não tinha sido colado direito, foi pulverizado dessa vez.
Mas, passa né?
Cansei
Na verdade, sei que a culpa desse cansaço não é do tempo, não vou fazer o hipócrita de facebook. Sei que tenho muito a agradecer e que, mesmo sem conquistas materiais, tive muitas conquistas internas em 2014.
Sim, me encontrei. Sei exatamente aquilo que quero e aquilo que não quero. E me vejo cansado justamente, por ter que terminar de cortar algumas pontas soltas desse ano. Alguns eram meros fiapos soltos, que foram facilmente descartados. Outras porém, tinham raízes profundas, e talvez eu leve algum tempo ainda para me recuperar do corte.
Emocionalmente, pra ser honesto, estou em pedaços. Mas, minha fé se mantém intacta. Sei que logo me recupero e me reconstruirei. Demore o tempo que levar, eu sei que vou me reinventar. Mas, agora é o momento de sentir a dor no corpo, a sonolência, o cansaço mesmo.
Mas, creio que minha batalha foi vencida e agora eu vejo que tenho condições para seguir em frente.
Então, o jeito é aproveitar o recesso, colocar a vida em ordem, e me preparar para o que está por vir.
Será uma batalha ainda maior!
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
O beijo - Eternamente responsável parte II
Éramos complementares. O encaixe perfeito. Sua timidez, minha impetuosidade. Nossa sensualidade velada. Tudo parecia desaparecer quando nossas bocas se encontravam.
Seu beijo para mim foi libertador. Graças a essa forma de carinho tão simples, senti como se lutasse contra o preconceito e pude perceber que, na verdade, havia mais a admiração das pessoas em volta diante de algo desconhecido, ou melhor, não visto.
Nunca vivi tanta felicidade, realizando o desejo que tinha desde que entendi, ao viver o amor livremente, sem subterfúgios, e pudemos andar pela primeira vez de mãos dadas e nos beijar quando tinha vontade. Todo o momento.
Foi libertador. Graças a ele pude enfim, me apresentar à minha família e descobrir que além das diferenças profundas entre todos, nossa maior características é o amor. E me surpreendi.
O que começou com o sorriso, evoluiu para o beijo e me transformou.Encontro. Liberdade. Calor. Unidade. São diversas e diferentes palavras para descrever o que seu beijo, nosso beijo, despertou em mim.
Foi você.
Choque de realidade
Já fui muita coisa em sonho: poeta, escritor, desenhista, pintor, costureiro. Acredita que na infância até biomédio ou biologo cogitei? Mas, não é assim a vida. Infelizmente.
Talvez pelo momento que vivemos, uma sociedade que a cada minuto joga em nossa cara que podemos ser aquilo que desejarmos, a gente acaba acreditando.
Mas, ao mesmo tempo, o tapa na cara é uma constante, seja vestido de contas a pagar, numa residência que não te atende, nos problemas que cada um tem e conhece bem.
Você pode me dizer que basta esforço. Concordo, mas não só. O tempo que passou, os caminhos cancelados, a atenção devida, ou mesmo a preguiça acumulada pela falta de perspectiva, embaçam um tanto essa perspectiva.
Ainda, argumenta: Há tempo! Claro, como responsabilidades, desejos frustrados e todo o tempo que já passou.
Não se preocupe, não sou pessimista. Meus pés só acabam de tocar o chão! E percebo, ao conhecer todas as dificuldades e limitações que talvez eu precise de um pouco mais de tempo. De um pouco mais de esforço.
Afinal, o verdadeiro desafio é contra meu próprio eu!
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
O sorriso - Eternamente responsável parte I
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Mar de reflexóes... ou apenas uma fase difícil?
Talvez sejam notícias e problemas que se acumulam, provocando aquela velha sensação de impotência. Ou seria um cansaço que me impede de perceber a possibilidade de ação?
Em meus pensamentos uma frase se repete: Que fase!
Será que vou conseguir fazer o Mário, e passar para a próxima?
Com toda certeza, sim!
Abraços!
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Frustrado!
Todos em volta acabam adoecendo junto, e é uma luta constante não ceder e acabar expondo o pior lado de cada um com essa situação. Mas é assim, né? Situações de crise são reveladoras!
Minha frustração na verdade é fruto de um conflito que a situação causa em mim: saber até onde vai minha responsabilidade. Explico: moro com esse tio e minha avó. E no caso, ele acaba maltratando ela quando em surto, verbalmente e psicologicamente. E estou numa fase que talvez, precise deixar minha cidade natal. Tenho sonhos: viajar, fazer meu mestrado, estudar várias coisas relacionadas às artes e à moda.
Como conciliar isso? Meu cérebro chega a ferver. Ao mesmo tempo que enxergo que a responsabilidade não é só minha, penso que sair agora seria de um egoísmo monstruoso. Isso me deixa paralisado as vezes.
A única saída que vislumbro é, ir estudando para o mestrado, fazer cursos livres relacionados quando der e deixar a aventura para depois.
Mas, seria justo? Não sei, apesar que pensar que a vida adulta é feita de escolhas, renúncias e paciência. Tudo tem seu tempo.
Agora, me parece, é o tempo de união. Uma pena meu avô não estar aqui fisicamente para nos orientar, mas, creio que reunindo novamente a família, ele estará presente, e juntos vamos encontrar uma solução para o problema.
E que venha 2015!
domingo, 7 de dezembro de 2014
Paradoxo
Não tenho mais lugar. Onde me sinto bem e pertencente, não posso estar ainda. E aqui tanto acontece que já não sei mais o que fazer. Seria mais fácil não sentir, não esperar, acreditar que vai mudar. Mas, o que eu vejo é tão claro que supera a mente criativa que tenho.
Tá tudo tanto e tão pouco que não consigo nem chorar. E precisava me livrar disso tudo de alguma forma.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Caminhos
Sei que te amo. Muito. Mas, talvez esse sentimento já esteja se tornando algo como uma lembrança boa. A recordação de momentos incríveis que ficaram no passado. O carinho pelo tanto que crescemos ao lado um do outro.
Escrevo agora, porque acabei chegando a conclusão de que em nossa última conversa não fui justo com você. As cores que usei não foram criadas por você e minha crise é por causa de uma esquina, e não por tudo aquilo que vejo no retrovisor.
Partir, seguir em frente. Tentar superar. Se você ver os posts anteriores vai ver que tenho vivido um intenso processo de transformação interna e o exercício diário de curar a dor da rejeição com o amor mais puro que tenho dentro de mim.
E te ver partir dói. Não que você tenha voltado, mas, por ser mais uma pessoa amada que eu vejo seguir outro caminho, enquanto por diversas circunstâncias me sinto preso ao chão ao mesmo tempo que totalmente descolado dessa realidade.
Talvez, minha mente já tenha voado e esteja nas ruas que visitei, na arte, na criação, em todos os talentos que me foram confiados e que estão sufocados por essa rotina que se apresenta. Talvez, só esteja cansado de novamente exercer o papel de pára-raio.
Mas, o que seria do amor se não fosse capaz de ajudar o outro carregar sua dor.
Enfim, quero que entenda que sei que não fui justo. Mas é que, sofrer por você é mais fácil do que encarar a realidade que se apresenta. É um sofrimento conhecido, sabe como?
No entanto, já cheguei num ponto que não posso fugir da realidade dessa forma, já que não é justa nem com você nem comigo. Vou ter que pegar esse touro pelo chifre e encontrar dentro de mim a resposta que tanto procuro.
E seguir por esse caminho que está cada dia mais aberto à minha frente...
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
26 anos de idade
Foi um ano corrido, duro, cansativo. Porém, produtivo como nunca antes. Trabalhei, amei, chorei, sorri muito, me encontrei e, o que considero mais importante, pela primeira vez em minha história fiz contato comigo mesmo. De verdade. Sabe aquela força que a gente sabe que tá ali dentro, a centelha divina, o seu eu mais íntimo?
Foi com ele que me encontrei. E me tornei um: ciente de quem eu sou e do que quero e preciso fazer neste mundo. Isso me traz uma responsabilidade imensa. Mas, ao mesmo libera toda aquela força e determinação em ser apenas quem eu preciso ser.
E aprendi a me amar. A amar a quem me fez sofrer e a deixar certas dores para traz. Infelizmente, uma parte muito importante de mim está perdida no caminho, que é meu pai. Mas, ainda tenho fé em recomeços. Nossa história mesmo recomeçou várias vezes e tenho certeza que quando ele ver minha felicidade, ele mudará de ideia. E será recebido com o mesmo olhar que o viu a primeira vez a 26 anos atrás.
Estou feliz e triste, porque sinto que um ciclo longo se encerrou. Mas, o caminho a frente se mostra tão promissor que me encoraja a secar as lágrimas e seguir em frente, com a cabeça mais erguida e consciente que nunca. E que venham os próximos desafios...
E, daqui a 26 anos quando eu olhar pra traz, espero encontrar a mesma força dentro de mim e novos objetivos para outros 26.
E que a melhor época de nossas vida tenha início!
Felicidades a todos que amam sobre a terra!
domingo, 16 de novembro de 2014
Decisões
Chegou a hora de abrir as asas simbólicas que até o momento só serviram pra mantar meu equilíbrio e me lançar contra o céu azul. É hora de alcançar as distâncias que só conseguir tocar em pensamento!
E se é pra ter fim, não tem como não tem recomeço. Renascimento. E que o ano de 2015 testemunhe esse despertar e, o mundo é o limite!
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Carta ao meu pai
Suas palavras ainda ecoam em meus ouvidos: Esqueça que você tem pai! Fico feliz e triste por ter resolvido essa questão e finalmente poder dizer em alto e bom som que sou um ser completo, único e verdadeiro. Sim, sou gay. Não, sua reação não vai mudar isso.
E é uma pena. Não vou ser hipócrita e dizer que só o senhor vai perder com isso. Mas sua ausência é uma dor que me acompanha a muitos anos. Talvez, desde a barriga da minha mãe quando fui conhecido como seu "bastardinho". Mas, isso já foi superado a muito tempo. Fui uma criança feliz e o senhor foi, junto de mamãe o responsável pela infância tranquila e feliz que eu tive.
Mas, o tempo passou e nos tornamos estranhos. Não por eu ser gay ou por causa de suas escolhas, como nos deixar a alguns anos atrás, mas por simplesmente, sermos diferentes. Personalidades opostas e mundo completamente distintos, só poderia redundar nesse distanciamento, que em nada atrapalhava nossa relação de pai e filho.
Agora, de novo, preciso enfrentar e digerir uma nova escolha sua. Sim, sua e completamente sua. Por mais diferentes que somos, e agora com a questão da sexualidade, o senhor é que não quer ser meu pai.
Isso dói muito. Não escolhi ser assim. Como o senhor não decidiu ser hétero. Mas, escolhi sim ser sincero e verdadeiro com o que eu sinto e com quem eu sou. E, infelizmente, além do gay sou muitas outras coisas que o senhor não vai ter a oportunidade de saber, ou sabe, e prefere ignorar.
Também, preciso dizer: não é uma escolha minha sofrer preconceito como o senhor disse. É tão ridícula essa afirmação quanto pensar que o racismo é culpa dos negros. Sei que o senhor é mais esperto que isso. Nem precisa de inteligência.
Outro ponto que achei muito engraçado de sua fala, pra falar o mínimo, é da substituição que o senhor pretende fazer. Não há nada que o senhor poderia viver comigo que poderia viver com o meu irmão, simplesmente, por que cada um de nós é único.
Ainda, é interessante essa perspectiva da igreja de que posso mudar. Nenhum de vocês parou pra pensar que se um gay pode ser transformado em hétero o oposto é verdadeiro? Ou é só o desejo de enriquecimento ilícito que ocupa o pensamento do pastor que te orienta? E, não! Não me venha com papo sobre bíblia, porque se continuar a leitura da mesma passagem que o senhor utiliza para me considerar abominação, a pena para suas práticas e outras tão comuns dos dias atuais, receberiam condenações muito mais severas. Mas, essa parte todo evangélico pula né? Por que condenar o divórcio, o consumo de frutos do mar e de tipos diferentes de tecido no mesmo look não aliciam fiéis ignorantes, como o senhor tem se mostrado, não é mesmo?
Estou muito chateado com sua postura. Sim, porque sou seu filho e no fundo no fundo, gostaria de encontrar agora aquele pai herói que existia nos meus sonhos. Ou no máximo, o pai humano que poderia simplesmente me dar um abraço e reconhecer que mesmo não sendo uma questão fácil, eu não deixaria de ser seu filho e encontraríamos a melhor maneira de conviver. Mas, essa é outra escolha com a qual sua consciência vai ter que lidar eternamente.
Não vou nunca te dizer o que o senhor me disse ao telefone, caso resolva me procurar. Não por ser uma pessoa mais evoluída ou sei lá o que. Não vou dizer porque meu amor é incondicional e ainda existe aqui dentro uma pontinha de esperança que esse momento de ira se dissipe, e o senhor encontre aí dentro do seu coração o amor pelo seu filho. Quem sabe né?
Mas, por enquanto, é adeus! Quem sabe, até qualquer dia...
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
E estou de volta
domingo, 14 de setembro de 2014
Devolva-me
Sofre porque não sabe lidar com esse amor louco que sente no peito, enquanto em cada atitude você age como se fosse apenas uma âncora, algo banal, quase parte da mobília.
Devolva agora o cara tranquilo que você conheceu que não tinha nenhum grilo, que sabia separar momentos com amigos dos momentos a dois, e não sentia tanto ciúmes!
Devolva meu coração, o espaço que ele deixou aqui está fazendo falta, muita falta.
Sim, porque o problema não é com você, ou a química, ou a economia, ou a história.
É que nessas horas, em que percebo que a situação se inverte, sinto falta de mim!
Mas, preste atenção: eu vou voltar!
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Re-encontro!
Não pretendo com isso flertar com a arrogância ou atropelar meus defeitos, mas sim, retomar a consciência de quem eu sou, do que eu quero e do que vou fazer com minha vida.
Esse é o caminho mais fácil, uma vez que para esse encontro dar certo, preciso apenas que os convidados estejam dispostos e, no caso, eu estou. E ansiono.
Porque, pensar o que a gente não quer é muito fácil: tá na nossa frente, é aquilo que não agrada, que incomoda, que irrita, que cansa.
Por outro lado, pensar e (sobretudo!) aceitar quem a gente é e de comum acordo nos planejar, é algo muito mais complicado e, se tenho uma certeza nessa vida é que ao contrário do que pensei por quase vinte e cinco anos, eu não sou uma pessoa simples.
E também, eu sei que vida quero levar no curto, no médio e no longo prazo.
Basta agora superar o medo, marcar esse café com bobagens para esse compromisso comigo mesmo e seguir em frente!
Ninguém disse que seria fácil e é por isso que eu quero!
terça-feira, 26 de agosto de 2014
O que fazer?
domingo, 24 de agosto de 2014
Estar só
Estou fazendo terapia. A primeira coisa que a psicóloga disse foi: vc está só, aceita que dói menos.
Essa verdade é universal. Embora a gente não pense nisso constantemente, nascemos e morremos sós, com importantes participações especiais.
Eu não qro ficar de mimimi e dizer q não sei lidar com isso pq do meu passado. Ou pela sensação que sempre me acompanhou de ver o mundo de fora.
Mas não tem como fugir desses fatos. Resta buscar compreender essas questões de uma forma mais positiva
Não é fácil. Sinto como se a gravidade faltasse as vezes e que se não fosse as responsabilidades nada mais me segurasse na terra. Não, não pense em dar cabo a minha vida. Mto pelo contrário.
Quero mesmo desvendar esse estar só. Sei que de um lado é não projetar e não esperar dos outros. Já não sou um garotinho indefeso. Mas, aqui já não falo de contas a pagar. Falo de confiança. Parceria.
Gosto da minha própria companhia. Gosto de mim. Mas, não consigo entender claramente o que é egoísmo ou dependência. Ou quando seguir ou quando ficar.
Sinto falta daquela sensação de acolhimento, de família mesmo. De um por todos e todos por um. Pq eu acredito que compartilhando, o conhecimento se expande.
Será q com o tempo eu aprendo?
Sozinho
Hoje foi um dia daqueles que tinha tdo pra dar certo e terminou triste: teatro, a pessoa amada do lado, papo tranquilo...
Só não contava com uma crise de ciúmes que me deixou muito envergonhado e fez com que eu perdesse a chance de usar a primeira impressão dos amigos dele a meu favor.
Não qria criar expectativas dessa forma. Não qria ser tão transparente. Não qria estar aqui em casa enquanto ele está com os amigos na boate.
Qria fazer parte, conhecer, estar comemorando. Qria não ser tão complicado e apegado.
Como não me sentir sozinho?
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Reencontros
Mas, hoje quero falar de reencontros. Esses são ainda mais frequentes nesses meus curtos/longos vinte e cinco anos. Acho que na verdade, tenho tendências historicistas, já que meus relacionamentos, em geral, são sempre cíclicos.
Estou feliz, por ver pessoas que eu gosto sinceramente, voltando devagarinho, à minha vida. Meu amor e alguns amigos queridos, que por um motivo ou outro saíram de cena por instantes, retornam agora. Espero que essa pausa tenha sido apenas para uma adequação de figurino, para relembrar aquela fala importante, e que este ato seja ainda mais intenso, sincero e querido como os anteriores.
Eu também troquei de roupas. Já não sou o mesmo que começou o ano e tenho certeza, com algumas transformações que apontam no horizonte, mudarei mais um pouco naquele sentido que é mais importante: do encontro comigo mesmo.
Acredito que isso vai auxiliar esses novos encontros, fazendo com que o degrauzinho de maturidade que eu subi nos últimos meses melhore as relações e faça desse reencontro, o verdadeiro e inesquecível.
E tudo, tranquilamente, naquele ritmo que não respeita relógios ou convenções físicas, vai entrando nos eixos.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Sozinho no mundo...
Seria culpa do individualismo? Não sei. A única certeza que sei é que estou numa fase extremamente ambivalente, onde necessito ficar só e ter meu espaço, ao mesmo tempo em que, a certeza de que estou só com minhas decisões, desejos e sentimentos, me assusta.
Não sei como lidar com isso. Talvez sejam coisas diferentes, a primeira reflexo da desorganização espacial que eu vivo, onde não tenho meu espaço e minha privacidade. E por outro, esse medo de estar só seja a dificuldade em aceitar que, na verdade, já estou. Que não tenho ninguém com quem contar emocionalmente.
Olho ao meu redor e me dá um aperto sabe? As duas pessoas com as quais eu devia contar nesse mundo estão tão ocupadas com seus mundinhos particulares, com suas próprias vidas que parece que a cada momento tenho menos espaço. Não faço parte, especificamente.
Preciso de colo sabe? Eu sei que tudo vai dar certo, que estou encaminhando minhas coisas. Mas, não tem muita graça se não tem com quem compartilhar, ou alguém pra estimular e ficar feliz junto em cada pequena vitória.
Sinto falta de ter um lar, de carinho, de afeto. De saber que posso contar com alguém, que não vai me cobrar porque sabe que pode contar comigo também, compartilhar os momentos, os objetivos, a intimidade.
É engraçado sentir falta disso, porque em retrospectiva, acho que ainda não vivi algo assim...
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Forte depressivo
Assistir aos jornais atualmente tá sendo um forte depressivo.
A situação entre Israel e Palestina que se torna cada dia mais absurda.
Gente, será que não rolou violência suficiente na história desses povos? Claro q entendo todo o movimento histórico que gerou essa situação, mas, gente? Falamos de pessoas, cadê a consciência individual? Se colocar no lugar do outro?
E o mesmo tá valendo pro Brasil: e' inaceitável a situação diante dos manifestantes! Mas, não só isso... E' política que não toma jeito, revolta pra todo lado entre as pessoas que movidas por esse sentimento, não podem realizar escolhas conscientes...
Tanta coisa errada que só peço a Deus q mantenha firme minha fé e a esperança em dias melhores!
Mais uma página virada...
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Ressaca pós-filme
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Futuro X Passado
terça-feira, 15 de julho de 2014
Lições
quinta-feira, 10 de julho de 2014
Alívio!
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Conselho de amigo
domingo, 6 de julho de 2014
E a culpa é... de ninguém!
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Enfim, livre!
Ultimamente, ando meio tenso com algumas mudanças, mas, só tenho a agradecer por tudo que tem acontecido em minha vida. Cada dificuldade, cada dúvida, cada dorzinha existencial que aparece nos traz alguma lição e, se tem algo que esse ano veio ensinar foi justamente ser mais determinado e focado.
A vida não é feita só de flores, mas sim, de ensinamentos e espero que os erros que cometi até aqui, em especial relativos ao emocional, tenham sido aprendidos a contento.
A vida segue seu caminho, novos horizontes se abrem e cada dia que passa fico mais perto de ser eu mesmo, independente e otimista, deixando para traz aquele garoto inocente, deslumbrado e meio bobo que sofria com medo do mundo, que tremia nas bases diante do desconhecido e da diferença. Afinal, cada dia é único não é mesmo?
E, em relação a esse sentimento que se transformou (sim, pois a amizade que tenho por essa pessoa que sai da minha vida será eterna!), a grande lição foi: compreender o espaço das pessoas, das tarefas, das obrigações e dos prazeres! E o entender o tempo que cada um deve ocupar.
Sigamos em frente!
O tempo não espera!
domingo, 22 de junho de 2014
Tantas voltas que a vida dá...
Bem que disseram que esse ano seria corrido, doido, com a impetuosidade de um cavalo de vento!
Sou muito intenso, muito maluco, muito sentimental... Ando muito tudo e acaba que sinto tanto e não saio do lugar!
O futuro me deixa curioso e amedrontando! Não sei o que fazer! Sigo a mente ou o coração? Caso ou compro uma bicicleta!
No fim, a missão é a mesma que tem atormentado nossa geração: encontrar o equilíbrio na vida!
E olha que o que eu quero é muito simples!
P.S.: Como disse, ando muito emotivo, sentimental, mimimi... Por isso o último post, do qual estou arrependido. Porém, ele fica, pois fez sentido no momento, e por eu ter prometido a mim mesmo que não apagaria nenhum post desta versão do blog!
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Pra você!
Mas quero que você saiba: eu nunca tive nada contra você. Posso ter meus problemas em relação ao que eu sinto e a forma como lidei com você foi uma expressão muito clara disso, mas, mesmo assim procuro ser sincero. Então não precisava nem de um décimo do drama que você criou.
Por isso, não me venha com esse papinho de superei, porque não havia motivos para tudo que aconteceu. Não mesmo. Então, como você preferiu causar todo o mal estar e me excluir de sua vida, conforme-se! É fora dela que eu vou estar.
Você não considerou a amizade, não considerou o carinho e o respeito que nutria por você. Não pensou antes de colocar outras pessoas no meio do assunto e fez questão de me maltratar, excluir e até ofender por causa de sua frustração.
E tudo isso teve suas consequências... Afastou-me!
E aqui ficarei.
quinta-feira, 12 de junho de 2014
Não era bem isso que eu tinha em mente...
terça-feira, 10 de junho de 2014
Sinal dos tempos!
Deve ser o fim do mundo mesmo. Sempre fui conhecido por ser uma das pessoas mais tranquilas e tolerantes da face da terra, porém, nos últimos tempos tenho andado com um mal humor do cão!
Será sinal dos tempos mesmo ou só tenho convivido com o número limite de idiotice diária?
Com esse comentário que eu mesmo achei bizarro você, querido leitor pode pensar que sim, ou surto ou realmente mato um....
No fundo sei que não e' nada demais.... Apenas a bendita mania de me desapegar de um meio quando surge um novo objetivo...
Ou, o que e' mais provável, encontrei meu limite o que e' perfeitamente aceitável e natural...
Bom dia!
Não e' realmente nada...
Não deveria reclamar. A gente acaba pegando essas manias ao longo da vida. Sei e sinto que tenho muito a agradecer...
Mas tem dias, aqueles que a saudade dói apertado, que aquele sonho vai tão distante e que o agora e' tão urgente, que não tem como não cansar...
Na verdade não e' nada... E' só ser adulto que cansa!
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Feliz e triste!
No entanto, cada dia que passa eu fico mais perdido em relação a minha vida pessoal e amorosa. Será esse o mal do século? Viver uma carência excessiva e nunca se contentar com aquilo que se tem, ou com a(s) pessoa(s) que escolhemos para nos acompanhar nessa vida?
Não sei a resposta para essa questão. Só sei que estou sentindo falta de um amor, que seja bom, real, carinhoso, me dê colo e que me deseja e queira compartilhar comigo toooda a vida...
Indo ou ficando, que me dê asas e não âncoras. Que seja tão livre quanto eu almejo ser e me ajude a terminar esse mistério que é minha própria cabeça.
Você pode pensar: ele deseja um psicólogo não um psicólogo, não um namorado! Não é bem assim. Desejo a oportunidade de amadurecer em relação ao amor e alguém que me ajude a perder o medo de me entregar, fazendo exatamente o que estou disposto a fazer: me entregar de corpo e alma.
Mas, será esse o momento certo?
Dúvidas e mais dúvidas...
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Com o tempo a gente aprende
Essa fase dos vinte e poucos anos devia ser taxada como de autoconhecimento, porque é uma época que realmente nos deparamos com nós mesmos e a vida nos obriga a lidar com a pessoa que a gente acaba por conhecer nesse contato.
Uma pena que minha geração fique mais focada na tela dos seus celulares e afins, e esquece de olhar pra dentro. Todo mundo quer ser visto e conhecido nas redes sociais e esquece desse contato mais íntimo e que no fim, é o único que realmente vale a pena.
Bem, após essa reflexão filosófica, o que realmente queria dizer é que aprendi, de uma forma bastante dura nos últimos tempos o verdadeiro significado do que é ser adulto, em especial nos meus relacionamentos e agora vejo com clareza o quanto tenho sido imaturo.
Claro que para isso, perdi uma pessoa que, mesmo sabendo não ser perfeita, tinha a real intenção de fazer as coisas darem certo. Ao mesmo tempo vi na prática que não adianta mesmo querer esquecer alguém com um novo alguém, ou usar as pessoas como remédio para a carência que só aumenta com o tempo.
Não que eu tenha usado alguém (embora tenha feito meu último rolo sentir assim), não intencionalmente. É que tem horas que o instinto e o tesão falam mais alto, ou melhor, são controlados por essa vontade insana de ter alguém, uma segurança, um porto seguro.
Mas a lição é clara: sou um ser humano com plenas faculdades e embora o amor seja fundamental na vida de qualquer um, chega! Não vou deixar mais a carência tomar conta, não quero e não vou permitir que isso aconteça.
Quero um relacionamento legal, que valha a pena. Claro, é necessário. Ninguém precisa ficar sozinho. Embora cada dia que passa a vida me mostre que a vida é minha, e minhas são as escolhas e consequências. E ninguém vai me ajudar a superar os obstáculos e a vencer o caminho que a mim foi determinado.
Talvez seja isso. Se tornar adulto, entre outras coisas é saber encontrar o equilíbrio tênue entre o indivíduo e o coletivo. Entre ficar e ir. Entre escolher e se deixar levar.
É decidir tomar as rédeas da própria vida. Não apenas financeiramente, mas, principalmente, emocionalmente.
É isso. Quero continuar crescendo. Amadurecendo.
terça-feira, 22 de abril de 2014
Decisão importante!
sexta-feira, 28 de março de 2014
Queria dizer...
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Mudanças e novas conquistas!
No entanto, o que mais trouxe de positivo essa mudança foi a possibilidade de relembrar de meu potencial e de me permitir recuperar o fôlego e a vontade, tão abalada com a conclusão do curso.
Graças a isso, voltei a fazer uma coisa que eu realmente amo fazer e que estou encontrando até que relativa facilidade em fazer: voltei a costurar!
Claro que não sou nenhum grande costureiro ou alfaiate, nem tenho pretensão de vir a ser um grande estilista. Mas, o trabalho manual é algo que sempre me fez bem e tem me ajudado a manter a cabeça fria em tempos de coração em balanço.
Parece que tudo isso tem feito a avaliação dos últimos acontecimentos sentimentais (e quando digo últimos, me refiro as frustrações dos últimos quatro anos) ser muito mais simples e o amor próprio, tão esquecido em outros tempos, ir voltando gradativamente.
Por enquanto é isso!
Abraços!
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Quando é mesmo o fim?
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Hoje!
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Decisões...
Deixar alguém que se ama no caminho é uma das decisões mais difíceis. É muito difícil pensar que alguém que você poderia dividir a vida não te pertence mais, que nem sempre as estradas se tocam por toda a vida e que pode chegar o dia em que os sentimentos vão mudar.
É ano novo. 2014 enfim chegou. Estou ainda profundamente cansado de 2013 que foi o ano mais longo de toda a minha vida. E, se tem algo que eu realmente estou cansado de 2013 é todo o mimimi, todo o peso e dificuldade com que lidei com algumas coisas.
Chega!
Agora só vai ficar aquilo que realmente vale a pena, alguns aspectos vão demorar um pouco mais que um ano, como o novo emprego, a nova casa e quem sabe um novo amor.
Mas, é chegada a hora da luta!